(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Brasil liga termel�tricas a �leo e tarifa de energia el�trica dever� encarecer

Com n�vel baixo nos reservat�rios das hidrel�tricas, o governo aciona usinas a �leo, que pressionam a tarifa


postado em 19/10/2012 06:00 / atualizado em 19/10/2012 07:43

A situa��o prec�ria dos reservat�rios das usinas hidrel�tricas brasileiras levou o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) a acionar, ontem, as termel�tricas a �leo, a segunda op��o de gera��o de energia mais cara do pa�s. Com isso, no ano que vem, a conta de luz dos brasileiros poder� ficar mais salgada. Entre o fim de setembro e 17 de outubro, o n�vel de armazenamento nas usinas do Sudeste e do Centro-Oeste caiu de 47,89% para 41,8%. No mesmo per�odo, nas usinas localizadas no Sul do Brasil, a �gua acumulada baixou de 44,78% para 38,01% e no Norte as reservas ca�ram de 51,19% para 37,39%. Somente no Nordeste a situa��o melhorou, e os reservat�rios sa�ram de 42,63% para 46,40%, mesmo assim porque usinas como Tr�s Marias, no Rio S�o Francisco, em Minas Gerais, que ajudam a regular os reservat�rios do Nordeste, aumentaram a vaz�o na tentativa de regularizar o fornecimento de energia na regi�o vizinha. O Estado de Minas antecipou a gravidade da situa��o na semana passada.

“Face ao atraso das chuvas provocado pelo fen�meno clim�tico El Ni�o, o ONS iniciou o despacho de 2.100 megawatts (MW) proveniente de termel�tricas a �leo a partir de 18 de outubro (ontem)”, diz o �rg�o em comunicado. A medida visa evitar que seja ultrapassada a curva de avers�o ao risco, que nas regi�es Sudeste e Centro-Oeste est� na casa dos 33% para setembro e de 28% para outubro.

Esta � a primeira vez no ano que o ONS despacha as t�rmicas a �leo, que s�o acionadas por ordem de m�rito, come�ando pelas mais baratas e chegando �s mais caras. At� agora, nas usinas termel�tricas acionadas pelo �rg�o, a energia custa at� R$ 700 por megawatt/hora, muito mais do que a gera��o hidrel�trica. Se S�o Pedro n�o ajudar, restar� ao ONS despachar as t�rmicas movidas a �leo diesel, que s�o ainda mais caras.

Em abril deste ano as t�rmicas a g�s j� tinham sido acionadas pelo ONS. A melhoria das condi��es hidrol�gicas permitiram que elas fossem desligadas entre junho e julho, mas em agosto a situa��o piorou e no fim daquele m�s as t�rmicas a g�s voltaram a ser acionadas. Ontem, para complementar a energia necess�ria para abastecer o pa�s, as movidas a �leo come�aram a funcionar. Com o atraso das chuvas, o Pre�o de Liquida��o das Diferen�as (PLD), �ndice utilizado pelo operador do sistema el�trico para precificar o custo da gera��o a partir da oferta de energia dispon�vel nas hidrel�tricas, atinge agora n�veis superiores a R$ 300 por MWh.

Hor�rio de ver�o

No pr�ximo domingo, dia 21 de outubro, come�a o hor�rio de ver�o, que vai at� 17 de fevereiro de 2013. Com 119 dias de dura��o, a medida visa conferir maior confiabilidade e flexibilidade para a opera��o do sistema el�trico. Com uma hora a mais de luz natural, a demanda no hor�rio de ponta cai 2.266 MW, o que equivale a cerca de 4,5% da demanda do Sistema Interligado Nacional. Est� prevista uma economia de R$ 280 milh�es com a gera��o t�rmica evitada para atendimento � ponta e por restri��es hidrelel�tricas. Os rel�gios dever�o ser adiantados em uma hora nas regi�es Sul, Sudeste e Centro-Oeste e em Tocantins.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)