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Estado de Minas

IPCA deve seguir IGP-M e recuar em novembro, diz FGV


postado em 19/10/2012 11:47

A infla��o para o consumidor final calculada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), tende a seguir a tend�ncia de desacelera��o demonstrada pelos indicadores de atacado da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) a partir do fim de novembro.

A proje��o � do economista da FGV Andr� Braz, ao analisar a segunda pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M), divulgada nesta sexta-feira. A segunda pr�via do IGP-M, que apresentou forte desacelera��o da infla��o - de 0,84% em setembro para 0,15% em outubro - veio na contram�o do IPCA-15, que acelerou de 0,48% para 0,65%.

O resultado do IGP-M foi influenciado por recuos de pre�os no atacado, enquanto o IPCA-15 analisa, exclusivamente, as varia��es de pre�os no varejo. "A desacelera��o do IGP-M antecipa uma mudan�a no movimento da infla��o medida pelo IPCA. As condi��es dos pre�os para o consumidor n�o v�o mudar prontamente em outubro. O IPCA deve repercutir apenas a partir do fim de novembro a desacelera��o que o IGP-M antecipa", disse Braz.


Na segunda pr�via do IGP-M de outubro, a principal influ�ncia para a retra��o dos pre�os no atacado partiu da soja (de 4,56% para -5,56%). Al�m disso, entre os alimentos, foram destaques os comportamentos de pre�os do milho (de 1,44% para -3,91%) e das aves (de 6,19% para 1,84%).

Os produtos agr�colas e os seus derivados, que determinaram a alta dos indicadores de infla��o ao longo de 2012, neste m�s est�o com os pre�os despencando, ap�s a constata��o de que a safra dos Estados Unidos n�o foi t�o ruim quanto se esperava. As mat�rias-primas brutas, entretanto, n�o foram as �nicas a influenciar a desacelera��o do IGP-M na segunda pr�via do m�s. "Os produtos agr�colas e uma economia com pouco vigor devem resultar em taxas no atacado menores e IGPs mais baixos", projetou o economista da FGV.

S�o exemplos os ve�culos pesados, cuja infla��o passou de 1,45% para -0,28% e as utilidades dom�sticas (de 0,32% para -0,19%). "O Banco Central j� come�a a perceber de onde surgem as principais press�es inflacion�rias. Isso d� um pouco mais de conforto para a execu��o da pol�tica monet�ria", ressaltou Braz.I


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