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Estado de Minas

Hora extra para o chope com o hor�rio de ver�o

Bares e restaurantes de BH apostam no happy hour espichado, lan�am promo��es e criam drinks e petiscos. Rel�gios devem ser adiantados � meia-noite de hoje em 11 estados e no DF


postado em 20/10/2012 06:00 / atualizado em 20/10/2012 07:06

Boa parte da economia dos brasileiros com energia el�trica durante o hor�rio de ver�o – cerca de R$ 282 milh�es, segundo estimativas do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) – j� tem destino certo: as mesas de bares e restaurantes. Pelo menos � o que espera o setor, que j� estima um aumento de vendas de at� 80% com o ganho de uma hora a mais de luz do sol. � meia-noite de hoje, todos os rel�gios devem ser adiantados em uma hora em 11 estados brasileiros, al�m do Distrito Federal.

“As pessoas n�o querem ir para casa de dia e ficam mais animadas a sair para tomar um chope”, explica o gerente operacional da choperia Albano’s, Adorir Gracia. O happy hour, encontro entre amigos na sequ�ncia do expediente, deve come�ar mais cedo. “Se antes as pessoas chegavam a partir das 19h, agora �s 17h30, j� come�a o movimento, porque os clientes v�m direto do trabalho”, explica Adorir. Para garantir lota��o m�xima, os estabelecimentos investem em promo��es e renovam o card�pio.

Foi o que fez o restaurante Oak, localizado no burburinho da Rua Curitiba com B�rbara Heliodora, em Lourdes, Regi�o Centro-Sul. Conhecido pelas receitas sofisticadas do chef e propriet�rio da casa Bruno Albergaria, o Oak teve que se adaptar para atrair o p�blico que chega a partir das 17h30 e n�o quer jantar. Os pratos agora dividem espa�o com petiscos, que combinam mais com a ocasi�o.

“S�o preparados com carnes nobres para a pessoa beliscar alguma coisa enquanto toma chope”, afirma Bruno, que n�o perdeu tempo e j� come�ou a promo��o de bebidas. “Tem uma semana que a promo��o de happy hour est� em andamento. De ter�a a sexta temos rodada dupla de chope Stella Artois e de caipivodca. O chope acaba saindo por menos de R$ 3 cada um”, explica o empres�rio, que calcula movimento at� 40% maior nos pr�ximos meses.

Os vizinhos Maria de Lourdes e Tiz�, do outro lado da rua, tamb�m j� est�o no clima dos dias prolongados que come�am amanh�. Na expectativa de que o movimento aumente entre 30% e 35%, promo��es de bebidas vir�o por a�. “No Maria de Lourdes, fizemos rodada dupla de chope no ano passado. Agora, estamos pensando em fazer alguma a��o com drinks � base de vodca. A carta est� sendo preparada e fica pronta na pr�xima semana”, afirma Alisson Lessa, s�cio gestor do Grupo O D�diva, que administra o Tiz�, Maria de Lourdes, Sorriso e Hokon.

Neste �ltimo, � no delivery que o cliente sai ganhando. “Quem pedir um prato, por exemplo o yakissoba, leva seis latinhas de Stella Artois”, afirma Lessa. No total, o grupo deve desembolsar cerca de R$ 25 mil com as companhas promocionais das casas, de olho no fluxo trazido pelo hor�rio de ver�o. Somado aos eventos comemorativos, o faturamento do setor pode at� dobrar at� o final do ano, segundo estimativas da Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG).

No bar e restaurante Mes Amis tem promo��o todo dia. De segunda a quinta, das 18h �s 20h, � dia da rodada dupla de chope. Ter�a � a vez de pedir uma caipi e ganhar a segunda. Tem at� ta�a de espumante de gra�a na compra do prato principal. “Como o dia vai ficar mais extenso, queremos dar op��es para as pessoas curtirem o happy hour”, afirma o propriet�rio Guilherme Cruz

De olho no c�u

Para dobrar as vendas, os empres�rios contam com a ajuda do tempo, que no ano passado decepcionou o setor. “Tamb�m esper�vamos crescimento de 30% no faturamento, mas o que aconteceu mesmo foi uma queda de 60%”, lembra Alisson Lessa. A chuva nos meses de novembro e dezembro n�o deram tr�gua e durante v�rios dias ela insistiu em cair justamente no encerramento do expediente, por volta das 17h. “Quando chove � noite, n�o tem problema. As pessoas j� est�o na casa e acaba tendo pouco impacto. Mas quando � na sa�da do trabalho, as pessoas acabam n�o tendo disposi��o para ir ao bar”, observa Lessa.


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