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Estado de Minas

Lucro do Ita� cai 13% no 3� trimestre e vai a R$ 3,412 bilh�es

O resultado tamb�m veio abaixo dos R$ 3,480 bilh�es previstos pelos analistas


postado em 23/10/2012 10:14 / atualizado em 23/10/2012 09:39

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

O Ita� Unibanco anunciou nesta ter�a-feira lucro l�quido no crit�rio recorrente de R$ 3,412 bilh�es no terceiro trimestre, recuo de 13% ante igual trimestre de 2011. O banco tamb�m apresenta o resultado l�quido de R$ 3,372 bilh�es no terceiro trimestre, queda de 11,4% ante igual per�odo do ano passado.

Nos nove primeiros meses deste ano, o lucro l�quido do Ita� ficou em R$ 10,102 bilh�es, montante 7,6% menor que o visto no mesmo per�odo do ano passado. J� no quesito recorrente foi de R$ 10,541 bilh�es (queda de 3,2%).

A rentabilidade do banco, medida pelo retorno sobre o patrim�nio l�quido (ROE), foi de 17,5% no terceiro trimestre, contra 22,7% obtido um ano antes. Em nove meses, ficou em 18,2%, ante 22,5% registrado de janeiro a setembro do ano passado.

A carteira de cr�dito do banco terminou setembro em R$ 417,603 bilh�es. A cifra representa eleva��o de 1% em rela��o ao segundo trimestre deste ano.

A carteira de cr�dito a pessoa f�sica do Ita� Unibanco apresenta retra��o de 1,1% no terceiro trimestre deste ano contra o segundo, para R$ 145,662 bilh�es. Na compara��o com setembro do ano passado h� alta de 3%.

O destaque negativo na pessoa f�sica ficou para a carteira de ve�culos, que encolheu 4,5% no terceiro trimestre, para R$ 54,046 bilh�es, em rela��o ao segundo. Em contrapartida, o cr�dito imobili�rio evitou uma retra��o maior do segmento, com alta de 6% na mesma base de compara��o, para R$ 16,687 bilh�es. Em 12 meses, as varia��es foram queda de 9,9% em ve�culos e alta de 32,4% no imobili�rio.

Pessoa jur�dica

No cr�dito a empresas, o Ita� aumentou o volume de empr�stimos. A carteira somou R$ 244,486 bilh�es em setembro, expans�o de 1,4% ante junho deste ano e de 10,3% na compara��o com o mesmo m�s do ano passado.

Para grandes empresas, os empr�stimos cresceram 3,7% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre, totalizando R$ 155 bilh�es. Na compara��o anual, foi registrado aumento de 16,4%. O cr�dito a micro, pequenas e m�dias empresas totalizou R$ 89,448 bilh�es ao final de setembro, queda de 2,4% ante junho e expans�o de 1,1% na compara��o com o mesmo m�s de 2011.

Inadimpl�ncia

A taxa de inadimpl�ncia do Ita� apresentou leve redu��o ante o segundo trimestre, puxada pelas pessoas jur�dicas. O indicador ficou em 5,1%, queda de 0,1 ponto porcentual, na mesma base de compara��o. A retra��o foi poss�vel, segundo o Ita�, mesmo com o impacto negativo da greve dos correios e bancos.

Apesar da pequena retra��o, a tend�ncia � que os n�meros de calotes se reduzam, segundo o relat�rio da administra��o sobre os resultados. Na compara��o com setembro do ano passado, a inadimpl�ncia do banco subiu 0,4 p.p.

Na pessoa jur�dica, a taxa de inadimpl�ncia recuou de 3,5% em junho para 3,3% em setembro �ltimo. J� na pessoa f�sica foi registrada alta. O indicador subiu de 7,3% para 7,5%.

As taxas de inadimpl�ncia de prazos mais curtos (de 15 a 90 dias de atraso) recuaram 0,3 p.p. no terceiro trimestre de 2012, passando de 4,5% para 4,2%, com queda tanto na pessoa f�sica como jur�dica.

As despesas com provis�o para devedores duvidosos (PDD) ficaram praticamente est�veis em R$ 5,939 bilh�es no terceiro trimestre contra o segundo, com uma leve redu��o de 0,8% ou R$ 49 milh�es. O montante est� dentro da estimativa do banco divulgada no segundo trimestre, na qual estimava fazer provis�es para PDD entre R$ 6 bilh�es e R$ 6,5 bilh�es no terceiro trimestre.

Na compara��o com os meses de julho a setembro de 2011, entretanto, essas despesas apresentaram alta de 19,45%. Em nove meses, os gastos com PDD somaram R$ 17,959 bilh�es, aumento de 24,2% ante um ano antes.

O Ita� destaca, no demonstrativo de resultados, que esse n�vel de provisionamento � atribu�do, principalmente, � alta inadimpl�ncia verificada nas carteiras de ve�culos e ao aumento das carteiras de cr�dito pessoal (principalmente credi�rio parcelado e cheque especial).


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