De janeiro a este m�s o Procon de Belo Horizonte recebeu 160 reclama��es de consumidores ligados a associa��es de prote��o automotiva, com opera��es na capital. A prote��o automotiva � uma esp�cie de seguro para ve�culos comercializados por associa��es que atuam no mercado, sem registro na Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep), �rg�o respons�vel por fiscalizar o setor. O tema foi alvo de semin�rio na Associa��o Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas) em parceria com a Confedera��o das Seguradoras (CNseg).
O mercado da prote��o automotiva teve in�cio em Minas Gerais na d�cada de 1990, mas cresceu pelo pa�s. Hoje podem ser encontrados entre os servi�os vendidos para ve�culos leves e caminh�es, da frota antiga aos nov�ssimos importados. Segundo dados apresentados pela Cnseg, no pa�s s�o 277 associa��es, sendo que 70% delas atuam no Sudeste e 36% est�o em Minas. “Nosso objetivo � alertar a popula��o de que a prote��o automotiva n�o � um seguro, n�o tem fiscaliza��o do governo ou reservas exigidas para a atividade”, apontou J�lio Avelar, superintendente da Central de Prote��o do Seguro da Cnseg.
Dados apresentados na ACMinas tamb�m apontaram para um crescimento dos processos administrativos movidos pela Susep nos �ltimos cinco anos. As a��es saltaram de 14 em 2006 para 192 em 2011. Em Minas Gerais o mesmo balan�o aponta para cinco a��es criminais movidas pela Pol�cia Federal.
A coordenadora do Procon Municipal Maria Laura Santos informou que o �rg�o tem orientado aos consumidores a fazer averigua��es antes de fechar o contrato. “Todos devem verificar se a empresa tem registro na Susep e se a venda � realizada por um corretor autorizado.”