Os mercados globais e de c�mbio dom�stico retomam os neg�cios nesta segunda-feira sob cautela renovada com a zona do euro e preocupa��es com a chegada do furac�o Sandy � regi�o nordeste dos EUA. A Fitch Ratings cortou o rating do Pa�s Basco, regi�o da Espanha, em duas notas, para BBB+. A perspectiva para o rating do Pa�s Basco � negativa. Nos Estados Unidos, os mercados f�sicos de a��es ficar�o fechados em raz�o do furac�o e h� expectativas de que o fechamento do mercado de Treasuries seja antecipado. No c�mbio, o d�lar � negociado em alta no exterior e tamb�m no mercado local, enquanto as commodities e as Bolsas europeias e os �ndices futuros de Nova York operam em baixa.
No mercado � vista, o d�lar abriu a R$ 2,0280, com leve ganho de 0,05% - na m�nima. �s 9h38, atingiu uma m�xima de R$ 2,0310, alta de 0,20%.
Na BM&FBovespa, nesse hor�rio, o d�lar que vence em 1º de novembro de 2012 estava em R$ 2,030 (+0,05%), ap�s oscilar entre m�nima em R$ 2,0290 (est�vel) e m�xima de R$ 2,0315 (+0,12%).
Como a taxa Ptax de fim de m�s ser� definida nesta quarta-feira, dia 31, � poss�vel que ocorra at� l� uma press�o de baixa sobre o d�lar � vista por parte de bancos e investidores estrangeiros, que apostaram no recuo da moeda no mercado futuro. A Ptax de 31/10 ser� usada na quinta-feira (1º/11) para a liquida��o e os ajustes dos contratos de derivativos cambiais.
Os agentes de c�mbio est�o certo, por�m, de que o Banco Central n�o permitir� a valoriza��o do real. Para isso, a autoridade monet�ria poder� fazer um novo leil�o de venda de swap reverso (opera��o equivale � compra de d�lar no mercado futuro), se for necess�rio. Neste m�s, o BC j� fez tr�s desses leil�es, sendo dois s� na semana passada, nos quais vendeu US$ 4,351 bilh�es. Com isso, o d�lar v�m se mantendo dentro do patamar de R$ 2,02 h� v�rias sess�es.
Nos Estados Unidos, todas as transa��es com contratos futuros ligados a �ndices de a��es, como o S&P 500 e o Russell 2000, ser�o suspensas �s 11h15 (de Bras�lia), segundo avisos do CME Group e da Intercontinental Exchange (ICE), que operam os maiores mercados desses contratos. Os mercados futuros n�o relacionados a a��es permanecer�o abertos, tamb�m de acordo com o CME e a ICE, embora o CME tenha decidido fechar o mercado f�sico de contratos do setor de energia.
Na agenda de indicadores semanal, o destaque nos EUA ser�o os dados oficiais do mercado de trabalho, sobretudo os n�meros sobre cria��o de vagas (Payroll), que ser�o anunciados na sexta-feira, quando os mercados no Brasil estar�o fechados pelo feriado do dia de Finados.
No �mbito interno, o resultado das elei��es municipais � acompanhado sem impacto sobre os mercados. O balan�o da Petrobras com lucro abaixo do esperado no terceiro trimestre pode adicionar press�o de baixa � Bovespa na abertura.
Na Europa, as bolsas e o euro recuam ap�s os leil�es de b�nus da It�lia e da Espanha, a queda recorde em setembro das vendas no varejo da Espanha e informa��es da revista alem� Der Spiegel de que os credores externos da Gr�cia querem que o pa�s implemente mais 150 reformas em troca de uma extens�o no prazo para o cumprimento das metas do programa de ajuda internacional.
Em Nova York, �s 9h36, o euro estava em US$ 1,2895, de US$ 1,2942 no fim da tarde de sexta-feira. O d�lar norte-americano tamb�m subia em rela��o ao d�lar australiano (+0,26%), o d�lar canadense (+0,21%), a rupia indiana (+0,97%) e o d�lar neozeland�s (+0,46%).
O desempenho levemente negativo ante o iene � a exce��o. Os investidores aguardam as decis�es de pol�tica monet�ria do Banco do Jap�o (BoJ, o banco central do pa�s), em reuni�o marcada para amanh�. O mercado d� praticamente como certa a compra adicional de ativos da ordem de 10 trilh�es de ienes por parte do BoJ. �s 9h37, o d�lar recuava a 79,595 ienes, de 79,66 ienes no fim da tarde de sexta-feira.