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Estado de Minas

IPI gera receios para setor de bens de consumo, diz FGV


postado em 29/10/2012 14:53

O fim da redu��o da al�quota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de consumo, no final deste ano, provoca temor em rela��o quanto ao crescimento da ind�stria no primeiro trimestre do ano que vem. A avalia��o foi feita nesta segunda-feira pelo o coordenador de sondagens da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Aloisio Campelo.

De acordo com ele, o benef�cio � o principal fator que impulsionou a confian�a do empres�rio de bens dur�veis at� agora mas a perspectiva do fim deste incentivo derruba a expectativa para o in�cio de 2013. "O primeiro trimestre do ano que vem para dur�veis ser� mais fraco", afirmou o economista, em entrevista � imprensa sobre a Sondagem da Ind�stria de Transforma��o do m�s de outubro.

Campelo relatou que os setores que mostram forte avan�o da confian�a s�o aqueles que receberam incentivos do governo federal, principalmente por conta do IPI reduzido para eletrodom�sticos da linha-branca e autom�veis leves. O �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI) do segmento de dur�veis subiu 17,4 pontos nos �ltimos tr�s meses e j� se coloca acima da m�dia dos �ltimos 60 meses.


"A not�cia do fim desses benef�cios provoca incerteza a respeito do desempenho da ind�stria no in�cio de 2013", disse, lembrando que tradicionalmente os primeiros meses s�o mais fracos para a ind�stria.

A an�lise de que n�o est� claro como ser� o desempenho industrial em 2013 � corroborada pelo �ndice de Situa��o Futura dos Neg�cios, que mede a perspectiva das empresas seis meses adiante. O indicador para a ind�stria de bens de consumo dur�veis recuou de 153,5 pontos em setembro para 140,4 pontos em outubro. Al�m disso, a sondagem mostra que 43,2% dos empres�rios desse segmento esperam uma melhora nos neg�cios daqui a seis meses. Em setembro, a parcela era de 69,4%.

Campelo acredita, entretanto, que a ind�stria de transforma��o, no geral, manter� a trajet�ria de recupera��o no ano que vem. "O segmento de bens dur�veis pode, de certa forma, ser compensado por outros, como constru��o ou mesmo bens de capital, que j� mostram uma t�mida recupera��o", afirmou. "Na s�rie dessazonalizada, a ind�stria deve confirmar a trajet�ria de alta."


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