Apesar da queda na produ��o deste ano, a Petrobras pretende atingir a meta de extrair 2,02 milh�es de barris de petr�leo por dia ainda em 2012. A informa��o foi divulgada hoje ap�s a empresa confirmar queda expressiva da produ��o em setembro, influenciada por paralisa��es programadas para a manuten��o de plataformas na Bacia de Campos.
De acordo com a dire��o da estatal, as paralisa��es operacionais foram necess�rias nas plataformas P-52, no Campo Roncador, e na P-19, no Campo Marlim, ambas na Bacia de Campos, uma das mais produtivas do pa�s. Por causa do mau tempo, no entanto, o per�odo em que ficaram sem produzir foi maior que o planejado, afetando o resultado do m�s.
Em rela��o � agosto, a produ��o nacional de petr�leo diminuiu 4,4% e chegou a 1,8 milh�o de barris di�rios. Entre janeiro e setembro, a queda foi 2%, de 1,9 milh�o de barris por dia. “Houve uma simultaneidade de paradas programadas em unidades pesadas, de grande produ��o, que se estenderam mais do que o que estava previsto”, explicou o diretor de Explora��o e Produ��o, Jos� Formigli.
Com o t�rmino da manuten��o e a retomada da produ��o, a expectativa � aumentar a efici�ncia at� o final do ano. Para outubro, a estimativa � produzir, em m�dia, cerca de 1,941 milh�o de barris por dia e bater o ano com os 2,02 milh�es de barris.
“Essa produ��o de setembro j� n�o est� acontecendo, temos uma proje��o de outubro significativamente melhor. Da� em diante, podemos dizer que projetamos produ��es melhores com a entrada em opera��o do [navio-plataforma] FSPO Cidade Anchieta [na por��o capixaba da Bacia de Santos], al�m de n�o ter tantas paradas programadas”, refor�ou Formigli.
A estatal tamb�m revelou que o reajuste salarial previsto no acordo coletivo com os funcion�rios influenciou as contas do trimestre, mas ser�o dilu�dos nos pr�ximos meses e n�o atrapalham o cronograma de conten��o de custos.
O diretor Financeiro e de Rela��es com Investidores, Almir Barbassa, confirmou que a defasagem de pre�os dos combust�veis ainda � um problema, por causa das importa��es para atender o mercado brasileiro. O resultado da balan�a comercial da Petrobras � negativo desde o come�o do ano. Por�m, o diretor n�o anunciou novos reajustes.
“N�o temos data predefinida, mesmo na situa��o que estamos de defasagem j� h� algum tempo, n�o tenho uma data para dizer”, informou o diretor. Ele acrescentou que a revis�o faz parte da pol�tica de pre�os da companhia. “O importante � que no m�dio prazo a gente ter� o equil�brio entre os valores cobrados internacionalmente e o que vigora no pa�s”, completou.