O governo da Gr�cia aceitou a exig�ncia do Banco Central Europeu (BCE), do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e da Comiss�o Europeia para cortar 13,5 bilh�es de euros das suas contas. A medida dever� afetar os sal�rios congelados, impactando em mais redu��o e a suspens�o do auxilio-desemprego. O primeiro-ministro da Gr�cia, Antonis Samaras, anunciou o acordo.
Os tr�s credores exigiram, por exemplo, ampliar a semana de trabalho para seis dias, eliminar a possibilidade de reajuste salariais por antiguidade e manter o congelamento salarial at� que a taxa de desemprego caia a pelo menos 10%.
O governo grego foi obrigado a adotar um novo pacote de medidas de austeridade que imp�e o corte de 13,5 milh�es de euros para atender �s demandas dos credores e obter a libera��o de 31,5 milh�es de euros.
"Hoje conclu�mos o acordo sobre as medidas e o Or�amento", disse Samaras. “O governo fez todo o poss�vel e justificativas de significativas melhorias [nas negocia��es] at� o �ltimo minuto”, acrescentou o primeiro-ministro.
"Agora o acordo � de responsabilidade das partes e de cada deputado", destacou. "Se aprovarmos esse acordo e a vota��o do Or�amento, a Gr�cia permanecer� na zona do euro", disse ele, referindo-se � manuten��o da Gr�cia na Uni�o Europeia.
Na semana passada, o governo anunciou a possibilidade de um acordo. No entanto, integrantes do Parlamento eram contra as exig�ncias do BCE, do FMI e da Comiss�o Europeia. Samaras conseguiu convencer os representantes dos credores internacionais a flexibiliar suas demandas por reforma.