A taxa de desemprego em Belo Horizonte voltou a ficar relativamente est�vel, caindo de 5,1% em setembro, ante 5,2% em agosto, aponta nesta quarta-feira a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada em conjunto pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Econ�micos (Dieese) e pela Funda��o Sistema Estadual de An�lise de Dados (Seade). No mesmo per�odo do ano passado, o desemprego atingiu 6,4% na capital.
“As taxas devem ficar est�veis at� o final do ano, apresentando pequena redu��o no per�odo do Natal por causa das contrata��es tempor�rias, o que � esperado em ambiente de baixo desemprego”, diz Pl�nio Campos, coordenador t�cnico da PED, na Funda��o Jo�o Pinheiro.
Em setembro, o n�mero de ocupados na regi�o metropolitana permaneceu est�vel em rela��o ao m�s anterior, estimado em 2.248 mil trabalhadores a mais. Foi registrada relativa estabilidade no contingente de ocupados nos servi�os (2 mil, ou 0,2%) e no com�rcio e repara��o de ve�culos (2 mil, ou 0,5%). Na ind�stria de transforma��o e na constru��o, o n�mero de ocupados permaneceu est�vel.
J� o rendimento real m�dio dos ocupados em Belo Horizonte foi estimado em R$ 1.394, em agosto, o que representa um acr�scimo de 2,5% em rela��o ao m�s anterior.
Pa�s
No conjunto de sete regi�es metropolitanas do pa�s, a taxa caiu para 10,9%, ante 11,1% no levantamento anterior. No mesmo per�odo do ano passado, o desemprego atingiu 10,6%. A pesquisa � realizada nas regi�es metropolitanas do Distrito Federal, de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador e de S�o Paulo.
Entre as regi�es metropolitanas analisadas, a taxa de desemprego apresentou comportamento diferenciado. Foi registrada pequena eleva��o apenas no Recife, passando de 12,3% para 12,6%. Houve redu��o no Distrito Federal (de 12,6% para 11,9%), Fortaleza (de 9,4% para 8,7%) e S�o Paulo (de 11,6% para 11,3%). Em Belo Horizonte (de 5,2% para 5,1%) e Salvador (de 18,8% para 19%), a taxa manteve-se relativamente est�vel. Em Porto Alegre, o �ndice manteve-se em 6,9%.
Em setembro, o n�vel de ocupa��o teve leve aumento de 0,4%. Foram criados 82 mil postos de trabalho, o que supera o contingente de pessoas que ingressaram na for�a de trabalho. A popula��o economicamente ativa (PEA) nesse per�odo foi contabilizada em 22,526 milh�es, um incremento de 40 mil pessoas na compara��o com agosto. Houve redu��o, portanto, do n�mero de desempregados, passando de 2,487 milh�es em agosto para 2,445 milh�es no �ltimo m�s.