O sal�rio m�nimo do trabalhador brasileiro deveria ser, em outubro, 4,21 vezes maior que o piso em vig�ncia no Pa�s (R$ 622), ou R$ 2.617,33, informou nesta segunda-feira o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Em setembro, o valor estimado para o sal�rio m�nimo era de 2.616,41 e em outubro do ano passado, de 2.329,94, ou 4,28 vezes o valor do piso em vigor na �poca (R$ 545).
O Dieese faz a estimativa com base no preceito constitucional de que o sal�rio m�nimo deve ser suficiente para suprir os gastos do trabalhador e sua fam�lia com alimenta��o, moradia, educa��o, vestu�rio, sa�de, transportes, higiene, lazer e previd�ncia social.
A Pesquisa Nacional da Cesta B�sica mostra que para o trabalhador brasileiro que recebe o atual sal�rio m�nimo comprar o conjunto de produtos aliment�cios essenciais ele teve de trabalhar, em m�dia, 95 horas e 1 minuto em outubro. No m�s anterior, a jornada necess�ria foi de 95 horas e 12 minutos e, em outubro de 2011, de 94 horas e 4 minutos.
Ainda segundo o Dieese, quando a rela��o � feita com o sal�rio m�nimo l�quido - ap�s desconto da parcela correspondente � Previd�ncia -, o trabalhador comprometeu em outubro 46,95% dos vencimentos com a compra da cesta b�sica, porcentual ligeiramente inferior ao exigido em setembro (47,04%). Em outubro do ano passado, a parcela do sal�rio necess�ria para a compra da cesta b�sica foi de 46,48%.