As vendas de material de constru��o no varejo cresceram 5,2% em outubro ante setembro, e 2,4% ante outubro de 2011, de acordo com dados publicados nesta ter�a-feira pela Associa��o Nacional dos Comerciantes de Material de Constru��o (Anamaco). Nos �ltimos 12 meses, o setor apresenta varia��o positiva de 1,5%.
"N�s esbo�amos uma rea��o em outubro e continuamos otimistas", afirmou em nota o presidente do Conselho Deliberativo da Anamaco Geraldo Cordeiro. "Novembro dever� ser o melhor m�s do ano para os revendedores de material de constru��o, pois a proximidade com as festas de final de ano, por si s�, j� cria uma enorme demanda por reformas", acrescentou.
Todos os segmentos pesquisados apresentaram aumento de vendas. No caso de cimento, houve crescimento de 2,4% ante setembro e 3 9% em rela��o a outubro de 2011.
As regi�es Sul e Nordeste tiveram o maior crescimento do m�s, com 35% dos lojistas registrando aumento de vendas. O pior desempenho foi o da regi�o Sudeste, onde 24% dos revendedores registraram aumento de vendas.
A Anamaco espera que o setor atinja a meta prevista de crescimento para o ano de 3,5%. Em 2011, o varejo de material de constru��o cresceu 4,5% sobre 2010, atingindo um faturamento total de R$ 52 bilh�es.
Nova linha
Pelas estimativas da associa��o, os pr�ximos meses ter�o um refor�o nas vendas proveniente da regulamenta��o da Fimac, linha de financiamento de material de constru��o com recursos do FGTS. A linha, que tinha sido aprovada pelo Conselho Curador do FGTS em janeiro, entrou em vigor no dia 1 de novembro. Com juros de 1% ao m�s, a Fimac tem limite de financiamento de at� R$ 20 mil e prazo de pagamento de at� 120 meses.
A Fimac � destinada a trabalhadores titulares de conta vinculada do FGTS, independente de sua renda familiar bruta, e � v�lido para im�veis urbanos e rurais. O foco ser� para a constru��o, amplia��o ou reforma de moradia, instala��o de sistemas de aquecimento solar e instala��o de hidr�metros de medi��o individual.
"Com certeza a medida vai melhorar o desempenho do nosso setor, que sofreu em 2012 com a falta de cr�dito no mercado", afirmou Cl�udio Conz, presidente da Anamaco. "Os juros s�o de 12% ao ano ou seja, quase metade dos juros praticados pelas linhas que est�o no mercado".