O Plano de Neg�cios 2012-2016 divulgado pela Petrobras em meados deste ano teve como prioridade, do ponto de vista da gest�o, a defini��o clara de qual � o foco da estatal neste momento. A prioridade, segundo a presidente Maria das Gra�as Foster, � a �rea de Explora��o e Produ��o (E&P) e o aumento da curva de produ��o da companhia. "Deixamos claro para o mundo a prioridade da companhia, que � a produ��o de petr�leo", destacou a executiva, que participa nesta quarta-feira do evento HSM ExpoManagement 2012, promovido pela HSM em S�o Paulo e com foco no universo de gest�o empresarial.
Ao destacar o trabalho de foco dado pela nova diretoria - Gra�a Foster assumiu a presid�ncia da Petrobras em fevereiro passado - a executiva refor�ou que a estatal tem uma s�rie de oportunidades, e que � justamente esse cen�rio que cria um grande desafio em termos de gest�o. "As grandes oportunidades, se n�o bem gerenciadas, podem se transformar em riscos dif�ceis de se controlar no m�dio e longo prazos. � uma quest�o de prioridade, oportunidade e necessidade e a disciplina de capital desse plano � fundamental", complementou Gra�a, ap�s destacar que as an�lises f�sica e financeira dentro da companhia devem estar "dentro de uma mesma bandeira".
Gra�a voltou a citar proje��es de produ��o da Petrobras at� 2016 e 2020 e afirmou que ao menos outras duas revis�es do plano de neg�cios da companhia devem ser feitas nesse horizonte at� 2020.
A executiva tamb�m refor�ou durante a apresenta��o que a companhia j� trabalha com um cen�rio de 31,5 bilh�es de barris de �leo equivalente (boe) de capacidade. O n�mero tem como base reservas atuais de 15,7 bilh�es de boe, somadas aos 5 bilh�es de boe aos quais a Petrobras tem direito de explora��o a partir da cess�o onerosa pela Uni�o na megacapitaliza��o de 2010 e outros 10,7 bilh�es de boe em volumes potencialmente recuper�veis, a se confirmarem durante os pr�ximos tr�s ou quatro anos.
Proef
Gra�a tamb�m destacou a import�ncia de planos em curso da companhia, focados em aumento de produtividade e tamb�m em desinvestimento de ativos principalmente no exterior. O Programa de Aumento da Efici�ncia Operacional (Proef) focado na Bacia de Campos j� teve um primeiro piloto, o qual indicou proje��es de que o valor presente l�quido (VPL) de um investimento da ordem de US$ 5,6 bilh�es seria de US$ 1,5 bilh�o. "Na semana que vem vamos implantar o Proef em outra unidade da Petrobras porque os resultados (da primeira iniciativa) foram muito bons", destacou a executiva.