Os parlamentares gregos preparavam-se para aprovar ainda na noite desta quarta-feira um plano multibilion�rio de austeridade por uma pequena margem de votos, num esfor�o para ter acesso a novos montantes de ajuda financeira externa. As medidas amea�am aprofundar a forte recess�o no pa�s e desestabilizar ainda mais o fr�gil quadro pol�tico grego.
Protestos populares contra o pacote de austeridade resultaram em violentos confrontos com a pol�cia depois de milhares de manifestantes terem se reunido na pra�a em frente ao Parlamento em ato de rep�dio �s medidas em debate, que impor�o cortes �s pens�es e sal�rios do setor p�blico e abrir�o caminho para a demiss�o de milhares de servidores.
Se aprovado, o pacote representar� mais um duro golpe a uma economia que j� encolheu mais de 20% desde o in�cio da grave crise que assola a Gr�cia. O governo grego admite que os cortes levar�o a uma contra��o de econ�mica de 4,5% no pr�ximo ano, mas alguns economistas alegam que a situa��o seria ainda pior sem os cortes.
Protestos - Diante dos protestos a pol�cia grega decidiu agir contra os manifestantes reunidos em frente ao Parlamento que protestam contra o aprofundamento das medidas de austeridade. Depois de os manifestantes terem atirado coquet�is molotov, pedras e fogos de artif�cio contra a pol�cia, os policiais reagiram com g�s lacrimog�neo, granadas e canh�es de �gua.
Muitos manifestantes tamb�m removeram pedras das cal�adas para lan��-las e usaram barras de ferro para quebrar os vidros das lojas localizadas ao redor da pra�a onde ocorre o protesto.
Segundo estimativas da pol�cia, entre 60 e 70 mil trabalhadores, empres�rios e estudantes se reuniram em torno da pra�a em frente ao Parlamento, onde congressistas debatiam o pacote de austeridade no decorrer do dia.
Ap�s os manifestantes jogarem coquet�is molotov, pedras e fogos de artif�cio contra a pol�cia, os policiais reagiram com g�s lacrimog�neo, granadas e jatos de �gua. Muitos manifestantes tamb�m removeram pedras das cal�adas para lan��-las contra os policiais e usaram barras de ferro para quebrar os vidros das lojas localizadas ao redor da pra�a onde ocorre o protesto.
Mais austeridade - As medidas de austeridade a serem votadas nesta quarta-feira fazem parte de um acordo entre o governo grego e a troica de credores internacionais, composta por Comiss�o Europeia, Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE). A aprova��o do pacote de austeridade � uma das condi��es impostas pelos credores para liberar um parcela de 31,5 bilh�es de euros em empr�stimos a Atenas.
Durante os debates, o ministro das Finan�as Yannis Stournaras disse aos deputados gregos que o Parlamento n�o tem escolha a n�o ser aceitar as exig�ncias dos credores em troca de mais ajuda. "Em termos mais simples", disse ele, "assegurar mais ajuda financeira � essencial para que o pa�s n�o d� um calote".
Por sua vez, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, pediu uni�o ao Parlamento para a vota��o do pacote multibilion�rio de austeridade, dizendo que a aprova��o dessas medidas vai assegurar o futuro da Gr�cia dentro da zona do euro
Protestos populares contra o pacote de austeridade resultaram em violentos confrontos com a pol�cia depois de milhares de manifestantes terem se reunido na pra�a em frente ao Parlamento em ato de rep�dio �s medidas em debate, que impor�o cortes �s pens�es e sal�rios do setor p�blico e abrir�o caminho para a demiss�o de milhares de servidores.
Se aprovado, o pacote representar� mais um duro golpe a uma economia que j� encolheu mais de 20% desde o in�cio da grave crise que assola a Gr�cia. O governo grego admite que os cortes levar�o a uma contra��o de econ�mica de 4,5% no pr�ximo ano, mas alguns economistas alegam que a situa��o seria ainda pior sem os cortes.
Protestos - Diante dos protestos a pol�cia grega decidiu agir contra os manifestantes reunidos em frente ao Parlamento que protestam contra o aprofundamento das medidas de austeridade. Depois de os manifestantes terem atirado coquet�is molotov, pedras e fogos de artif�cio contra a pol�cia, os policiais reagiram com g�s lacrimog�neo, granadas e canh�es de �gua.
Muitos manifestantes tamb�m removeram pedras das cal�adas para lan��-las e usaram barras de ferro para quebrar os vidros das lojas localizadas ao redor da pra�a onde ocorre o protesto.
Segundo estimativas da pol�cia, entre 60 e 70 mil trabalhadores, empres�rios e estudantes se reuniram em torno da pra�a em frente ao Parlamento, onde congressistas debatiam o pacote de austeridade no decorrer do dia.
Ap�s os manifestantes jogarem coquet�is molotov, pedras e fogos de artif�cio contra a pol�cia, os policiais reagiram com g�s lacrimog�neo, granadas e jatos de �gua. Muitos manifestantes tamb�m removeram pedras das cal�adas para lan��-las contra os policiais e usaram barras de ferro para quebrar os vidros das lojas localizadas ao redor da pra�a onde ocorre o protesto.
Mais austeridade - As medidas de austeridade a serem votadas nesta quarta-feira fazem parte de um acordo entre o governo grego e a troica de credores internacionais, composta por Comiss�o Europeia, Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE). A aprova��o do pacote de austeridade � uma das condi��es impostas pelos credores para liberar um parcela de 31,5 bilh�es de euros em empr�stimos a Atenas.
Durante os debates, o ministro das Finan�as Yannis Stournaras disse aos deputados gregos que o Parlamento n�o tem escolha a n�o ser aceitar as exig�ncias dos credores em troca de mais ajuda. "Em termos mais simples", disse ele, "assegurar mais ajuda financeira � essencial para que o pa�s n�o d� um calote".
Por sua vez, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, pediu uni�o ao Parlamento para a vota��o do pacote multibilion�rio de austeridade, dizendo que a aprova��o dessas medidas vai assegurar o futuro da Gr�cia dentro da zona do euro
Pouco antes da vota��o, Samaras afirmou que a Gr�cia est� trabalhando para conseguir condi��es mais brandas em troca da libera��o da pr�xima parcela do segundo pacote de resgate, que totaliza 173 bilh�es de euros. Ele tamb�m disse estar "lutando" para que a pr�xima parcela seja maior que 31 bilh�es de euros.
"Estamos votando se vamos ou n�o manter nossa presen�a na zona do euro", disse o primeiro-ministro, prometendo que esses cortes ser�o os �ltimos. "N�o devemos jogar com nosso futuro na Europa."
A aprova��o de medidas de austeridade or�adas em 13,5 bilh�es � um passo essencial - mas n�o o �nico necess�rio - para que a Gr�cia receba uma nova parcela de ajuda externa. O Parlamento grego tamb�m precisa aprovar um or�amento para 2013. A proposta de or�amento apresentada pelo governo, a ser votada no domingo, precisou antes ser aprovada pelos credores.
Enquanto isso, os credores gregos discutem entre si a possibilidade de um novo perd�o para d�vida grega para que o programa de resgate possa funcionar ao mesmo tempo em que tentam encontrar meios de viabilizar o financiamento das contas da Gr�cia caso Atenas obtenha mais dois anos para cumprir suas metas or�ament�rias.
Ministros das Finan�as da zona do euro se reunir�o em Bruxelas na pr�xima segunda-feira para discutir esses temas, mas � improv�vel que cheguem a alguma decis�o por causa das persistentes diverg�ncias entre a Comiss�o Europeia, o FMI e o BCE. As informa��es s�o da Dow Jones.
"Estamos votando se vamos ou n�o manter nossa presen�a na zona do euro", disse o primeiro-ministro, prometendo que esses cortes ser�o os �ltimos. "N�o devemos jogar com nosso futuro na Europa."
A aprova��o de medidas de austeridade or�adas em 13,5 bilh�es � um passo essencial - mas n�o o �nico necess�rio - para que a Gr�cia receba uma nova parcela de ajuda externa. O Parlamento grego tamb�m precisa aprovar um or�amento para 2013. A proposta de or�amento apresentada pelo governo, a ser votada no domingo, precisou antes ser aprovada pelos credores.
Enquanto isso, os credores gregos discutem entre si a possibilidade de um novo perd�o para d�vida grega para que o programa de resgate possa funcionar ao mesmo tempo em que tentam encontrar meios de viabilizar o financiamento das contas da Gr�cia caso Atenas obtenha mais dois anos para cumprir suas metas or�ament�rias.
Ministros das Finan�as da zona do euro se reunir�o em Bruxelas na pr�xima segunda-feira para discutir esses temas, mas � improv�vel que cheguem a alguma decis�o por causa das persistentes diverg�ncias entre a Comiss�o Europeia, o FMI e o BCE. As informa��es s�o da Dow Jones.