(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Greve do g�s continua em S�o Paulo ap�s audi�ncia


postado em 08/11/2012 19:14

A audi�ncia de concilia��o entre sindicatos de trabalhadores das distribuidoras de g�s em S�o Paulo, regi�o do ABC e Santos terminou sem solu��o, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Regi�o (TRT-2), na capital paulista, na tarde desta quinta-feira. A proposta do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de G�s Liquefeito de Petr�leo (Sindg�s), que representa as distribuidoras, n�o atendeu a reivindica��o de reajuste salarial e participa��o dos lucros e resultados (PLR) dos trabalhadores. Sem perspectiva de acordo, a greve continua.

Funcion�rios das cidades de Paul�nia, S�o Jos� dos Campos, S�o Jos� do Rio Preto, Ribeir�o Preto e Presidente Prudente tamb�m est�o em greve e t�m audi�ncia marcada no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Regi�o (TRT-15), em Campinas, para a pr�xima ter�a-feira (13). A greve come�ou no interior do Estado no dia 29 de outubro e chegou � capital no in�cio desta semana.

Os trabalhadores das distribuidoras reivindicam 7,39% de reajuste salarial, aumento no valor da cesta b�sica de R$ 280 para R$ 360 e PLR de 210%. O Sindg�s oferece 6% de aumento, R$ 310 de cesta b�sica e PLR de 160%. O julgamento da quest�o pode acontecer j� na pr�xima semana, de acordo com o diretor financeiro da Federa��o do Com�rcio de Min�rios e Derivados de Petr�leo de S�o Paulo, Claudinei Souza. "Por se tratar de servi�o essencial, a ju�za respons�vel pela concilia��o afirmou que o julgamento deve acontecer em quatro ou cinco dias", disse.

Presente na reuni�o desta quinta, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Com�rcio de Min�rios e Derivados de Petr�leo (Sindmin�rios) de S�o Jos� dos Campos e Regi�o, Antonieta de Lima, afirmou que os trabalhadores continuar�o seguindo a determina��o da Justi�a de manter ao menos 30% do contingente de trabalhadores da Grande S�o Paulo. "Muitas pessoas est�o comprando produto para abastecer sua casa por precau��o. Isso � desnecess�rio", afirmou. De acordo com ela, a cria��o de "estoques pessoais" � o que gerar desabastecimento ou especula��o de pre�os. A Sindig�s informou que a Justi�a determinou o funcionamento m�nimo de 40% da produ��o e escoamento do produto nas unidades das empresas localizadas no interior do Estado de S�o Paulo e de 30% do contingente de funcion�rios das empresas para os sindicatos da Grande S�o Paulo.

"Fica aquele estigma de que n�s estamos prejudicando a popula��o mas n�o estamos", comentou Antonieta. "Os revendedores ainda t�m estoque, pelo que avaliamos. At� porque h� empresas que j� fecharam acordo em separado", complementou Souza. A estimativa dos sindicatos � de que aproximadamente 5 mil trabalhadores estejam em greve no Estado e 1.500 s� na cidade de S�o Paulo.

O Sindig�s argumenta que os trabalhadores paulistas s�o os �nicos do Pa�s a rejeitarem a proposta da entidade. "O Sindig�s buscar� apoio das autoridades para garantir que os sindicatos cumpram a ordem judicial, de forma garantir o abastecimento do produto. A entidade aguarda que a Justi�a tome, com celeridade, a decis�o sobre o impasse com os trabalhadores para que a popula��o n�o seja ainda mais penalizada com a greve", afirma a nota.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)