Os pre�os das hortali�as, legumes e frutas vendidos semanalmente nas feiras-livres, hortifr�tis e supermercados de todo o pa�s subiram em m�dia 25,61%, entre novembro de 2011 e outubro deste ano – resultado 19,63 pontos percentuais acima da infla��o m�dia acumulada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor da Funda��o Getulio Vargas (IPC/FGV) para o mesmo per�odo, que foi 5,97%.
Os dados foram divulgados hoje (9) pelo economista Andr� Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Segundo ele, entre os 27 produtos pesquisados, poucos apresentaram taxa de varia��o abaixo do IPC/FGV. As exce��es foram a laranja-pera (menos 8,12%); e o mam�o formosa, com queda de 0,33%. No entanto, a cebola teve alta de 56,84%; o tomate, 54,62%, e o alho 42,68%, produtos mais usados no dia a dia da dona de casa.
A pesquisa constatou, ainda, que as despesas com hortali�as, legumes e frutas comprometem hoje cerca de 2% do or�amento familiar. Segundo Braz, a alta excessiva dos �ltimos doze meses deve-se, principalmente, a fatores clim�ticos. “Quando havia espa�o para a queda dos pre�os de hortali�as, frutas e legumes, aconteceram problemas clim�ticos que impediram que isso ocorresse, o que sustentou os pre�os em patamares mais alto por um espa�o maior de tempo”.
O economista disse que o consumidor n�o dever� conviver com pre�os melhores nos pr�ximos meses uma vez que o pa�s est� prestes a entrar na esta��o mais quente do ano. “[O ver�o] � quando tradicionalmente se observa um aumento maior dos pre�os destes alimentos. Ent�o, o consumidor s� dever� perceber queda nos pre�os a partir de mar�o, abril. Ou seja, no segundo trimestre de 2013, quando o clima dever� registrar temperaturas mais amenas que garantir�o safras melhores”.