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Estado de Minas

Brasil criar� mais empregos em 2013, prev� ministro


postado em 10/11/2012 12:57 / atualizado em 10/11/2012 13:05

A acelera��o da economia brasileira deve contribuir para a cria��o de mais de 1,5 milh�o de empregos no pr�ximo ano, de acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto. "Se neste ano, que foi um ano dif�cil, conseguimos um saldo positivo de mais de 1,5 milh�o de empregos, a tend�ncia para o ano que vem � de um resultado melhor", afirmou ele, que preferiu n�o estabelecer um n�mero espec�fico porque o c�lculo n�o seria baseado em uma an�lise cient�fica. Neste s�bado, o ministro participa em S�o Paulo de uma reuni�o entre trabalhadores e empresas respons�veis pela constru��o de um polo da cadeia do petr�leo em Suape (PE).

Caso a proje��o de Brizola Neto se confirme, a situa��o de pleno emprego registrada em algumas regi�es metropolitanas, casos de Porto Alegre (3,6% de desemprego), Belo Horizonte (4%) e Rio de Janeiro (4,4%), deve se expandir ao longo do pr�ximo ano. Conforme o conceito internacional, lembrou o ministro, o pleno emprego � representado por taxas de desemprego ao redor de 4%. "A expectativa � de que esse quadro de pleno emprego, que hoje � realidade nas regi�es metropolitanas, se espalhe e vire uma realidade em todo o Pa�s", destacou Brizola Neto.

Para enfrentar poss�veis problemas de escassez de m�o de obra, o ministro defendeu o investimento na qualifica��o de m�o de obra e o avan�o da inova��o dentro das empresas. O direcionamento do investimento para essas �reas transferiria o debate sobre o custo de trabalho para o custo de produ��o, na vis�o do ministro. Dessa forma, as empresas brasileiras ampliariam sua competitividade.


O investimento em qualifica��o e inova��o tamb�m contribuiria para estimular a gera��o de empregos, o que beneficiaria diretamente a demanda dom�stica e os neg�cios da ind�stria, do com�rcio e de servi�o. "Ao alimentarmos esse ciclo virtuoso e incluirmos os trabalhadores no mundo dos direitos com emprego formal, voc� tamb�m inclui diversos consumidores na economia nacional e com isso aumenta a demanda por servi�o e por novos produtos", afirmou Brizola Neto.

O presidente da For�a Sindical, Paulo Pereira da Silva, ponderou que n�o � plaus�vel o Brasil atingir o pleno emprego apenas nas �reas de servi�os e com�rcio e sofrer com taxas declinantes na ind�stria. "Todo pa�s que se desenvolveu tem a ind�stria forte. Por isso continuamos brigando para fazer com que a ind�stria continue crescendo e, para isso, a presidente tem que baixar impostos e juros", alertou o sindicalista, que tamb�m participa do encontro na sede da Superintend�ncia do Trabalho e Emprego de S�o Paulo. "Com isso podemos alcan�ar o pleno emprego, com empregos de qualidade e altos sal�rios", complementou.

O representante dos trabalhadores afirmou que continuar� a defender a redu��o da jornada de trabalho para 40 semanais, sem redu��o de sal�rio, al�m de reajustes para aposentados e o setor p�blico. Para equacionar a situa��o de maior demanda por trabalhadores e o pleno emprego, Paulo Pereira da Silva tamb�m defendeu o aumento da qualifica��o dos trabalhadores. "Ontem mesmo estivemos com o governador (de S�o Paulo, Geraldo Alckmin) para montarmos um grande centro de qualifica��o na �rea de saneamento", exemplificou.

Greve

O presidente da For�a Sindical tamb�m participa das negocia��es sobre o impasse entre trabalhadores e funcion�rios das obras da Refinaria Abreu e Lima e da Petroqu�mica Suape, em Pernambuco. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Ind�strias de Constru��o de Estradas, Pavimenta��o e Obras de Terraplanagem no Estado (Sintepav-PE), Aldo Amaral, a classe patronal n�o estaria cumprindo uma cl�usula negociada anteriormente que previa a equipara��o salarial de trabalhadores de mesmas fun��es. O sindicato estima que as negocia��es afetam aproximadamente 50 mil trabalhadores, em greve desde o dia 30 de outubro. C�lculos n�o oficiais sinalizam que a equipara��o salarial traria um gasto adicional de aproximadamente R$ 30 milh�es por ano para as empresas respons�veis pelas obras do complexo.

Al�m do encontro em S�o Paulo neste s�bado, est� prevista para a pr�xima segunda-feira uma audi�ncia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) para discutir o impasse. Os trabalhadores agendaram para a pr�xima ter�a-feira uma assembleia para deliberar sobre o resultado dos encontros.


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