O volume de vendas no com�rcio varejista mineiro cresceu 0,3% em setembro, frente ao m�s de agosto, o mesmo resultado do Brasil. � o quarto resultado positivo, no Estado e no pa�s, ap�s a queda registrada em maio - quando caiu 2,0% em Minas Gerais e 0,8% no Brasil. Al�m de Minas Gerais, outras 16 unidades da federa��o apresentaram crescimento nessa compara��o.
Na compara��o de setembro deste ano em rela��o ao mesmo m�s de 2011, o crescimento em Minas Gerais foi de 7,0% enquanto a varia��o para o Brasil foi de 8,5%. Os resultados acumulados no ano mostraram crescimento de 8,3% e 8,9%, respectivamente, enquanto as varia��es acumuladas em 12 meses atingiram 8,6% e 8,1%.
Se considerar a varia��o do com�rcio varejista e com�rcio varejista ampliado em Minas e no Brasil, desagregado por atividade, todos os resultados apresentados foram positivos, exceto os resultados mensais de vendas de equipamentos e materiais para escrit�rio, inform�tica e comunica��o, com –11,1% em Minas Gerais e -0,6% no Brasil, de material de constru��o em Minas Gerais (-0,1%) e ve�culos, motocicletas, partes e pe�as em Minas (-12,5%) e Brasil (-9,5%). O resultado acumulado em 12 meses para esse g�nero comercial tamb�m foi negativo em Minas (-0,8%).
De maneira geral, os resultados positivos do com�rcio est�o associados � amplia��o do cr�dito, aos baixos �ndices de desemprego e ao crescimento real dos sal�rios. Alguns setores com resultado negativo como, por exemplo, a venda de equipamentos e materiais para escrit�rio, inform�tica e comunica��o podem sentir os efeitos do n�vel de endividamento das fam�lias, que segundo o Banco Central atingiu em agosto de 2012 seu ponto m�ximo na s�rie hist�rica, iniciada em 2005.
No �mbito do com�rcio varejista ampliado, o resultado negativo na venda de ve�culos e motos, partes e pe�as � um reflexo da antecipa��o das compras registrada no m�s de agosto de 2012, cujo crescimento ficou em 26,4% no Brasil e 10,1% em Minas Gerais. Al�m disso, a greve dos bancos reduziu o volume de financiamentos concedidos, segundo o Banco Central.