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Estado de Minas

F�rias est�o mais caras com d�lar em alta

Moeda americana tem 5� avan�o consecutivo e valoriza��o no ano alcan�a 11%. Viagens internacionais devem encarecer


postado em 14/11/2012 06:00 / atualizado em 14/11/2012 07:34

Uma not�cia nada agrad�vel para quem est� de malas prontas para passar as f�rias no exterior. Ontem, o d�lar comercial fechou em alta pela quinta sess�o consecutiva , registrando valoriza��o de 1,07% e encerrando o dia cotado a R$ 2,074. Trata-se da maior alta di�ria desde 17 de setembro, quando valorizou 0,94%. Tamb�m � o maior patamar de fechamento desde 28 de junho (R$ 2,076). Com isso, a divisa norte-americana acumula em 2012 valoriza��o de quase 11%. Em um ano, o avan�o chega a 18,9%, e em novembro, 1,92%. Os sucessivos aumentos do d�lar devem impactar no custo das viagens internacionais, encarecendo os destinos para fora do pa�s.

A forte alta ontem foi movida pela especula��o do mercado de que o governo toleraria um c�mbio mais desvalorizado para estimular a economia. Preocupa��es sobre uma poss�vel piora da crise da Zona do Euro e sobre os desafios fiscais dos Estados Unidos continuaram a pressionar as cota��es da moeda norte-americana. O repique do d�lar na sess�o de ontem teve tamb�m um componente t�cnico, segundo os operadores. A divisa norte-americana atingiu n�veis importantes de alta que for�aram alguns investidores a ajustar posi��es, levando a uma eleva��o ainda maior da moeda.

Segundo dados da Bolsa de Valores de S�o Pauloo (Bovespa), o volume negociado foi de US$ 1,874 bilh�o na sess�o de ontem, melhor do que o visto na v�spera, de pouco mais de US$ 1 bilh�o. Houve rumores no mercado de que o Banco Central toleraria uma banda mais alta para a moeda, acima de R$ 2,10, afirmou o economista s�nior da BES Investimentos, Fl�vio Serrano, acrescentando que tamb�m ocorreu um movimento t�cnico de investidores que tinham posi��es vendidas.

Outros operadores citaram ainda que essa banda mais alta teria como teto R$ 2,15, acima do que o mercado v� como o teto informal imposto pela autoridade monet�ria de R$ 2,10. Autoridades brasileiras expressaram repetidamente a vontade de deixar o d�lar acima de R$ 2 para impulsionar a ind�stria brasileira. No come�o de julho – quando a moeda recuou abaixo desse n�vel – o diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que o d�lar abaixo de R$ 2 n�o era bom para a ind�stria. Pouco antes, o d�lar chegou a bater R$ 2,10, fazendo o BC atuar por meio de leil�es de swap cambial tradicional – equivalentes a uma venda de d�lares no mercado futuro – para impedir que a divisa ultrapasse esse patamar.

Alerta com repiques


O conjunto dessas declara��es e interven��es levou o mercado a consolidar uma banda informal de negocia��o para o d�lar, cujo piso seria R$ 2 e o teto, R$ 2,10. A vigil�ncia das autoridades brasileiras sobre o c�mbio, no entanto, reduziu drasticamente a volatilidade e o volume do mercado de c�mbio, deixando o d�lar pr�ximo de R$ 2,02 e R$ 2,03 por v�rios meses. Os recentes repiques da d�lar t�m deixado os investidores em alerta para eventuais interven��es do BC, que poderia entrar no mercado na ponta vendedora para segurar maiores cota��es. No cen�rio externo, continuam as preocupa��es com os cortes de gastos e aumentos de impostos autom�ticos que recair�o sobre a economia norte-americana no in�cio do ano que vem, o chamado abismo fiscal. Al�m da situa��o da Gr�cia, com indefini��o se o pa�s receber� uma nova parcela de ajuda internacional.


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