Depois de cinco meses seguidos de crescimento, o �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o per�odo) registrou queda de 0,52%, em setembro, na compara��o com agosto. Essa foi a maior retra��o registrada pelo �ndice desde outubro de 2011 (queda de 0,58%).
Em rela��o a setembro de 2011, houve crescimento de 0,44%, de acordo com o �ndice sem ajustes para o per�odo, considerado o mais adequado para esse tipo de compara��o. No ano, o IBC-Br cresceu 1,2% e em 12 meses, 1,14% (sem ajustes).
No terceiro trimestre, comparado ao segundo, houve crescimento de 1,15%, de acordo com o �ndice dessazonalizado. J� na compara��o, sem ajustes, do terceiro trimestre deste ano ante igual per�odo de 2011, a expans�o chegou a 1,84%.
O IBC-Br � uma forma de avaliar e antecipar a evolu��o da atividade econ�mica brasileira. O �ndice incorpora informa��es sobre o n�vel da atividade dos tr�s setores da economia: ind�stria, com�rcio e servi�os e agropecu�ria.
O acompanhamento do indicador � considerado importante pelo Banco Central para que haja maior compreens�o da atividade econ�mica. Esse acompanhamento tamb�m contribui para as decis�es do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), respons�vel por definir a taxa b�sica de juros, a Selic. O Copom iniciou em agosto do ano passado processo de redu��o da Selic, como forma de estimular a economia que enfrenta efeitos da crise econ�mica internacional. Atualmente, a Selic est� em 7,25% ao ano. A expectativa do mercado financeiro � que n�o haja mais cortes na taxa neste ano e em 2013.
O governo tamb�m tem adotado outras medidas de est�mulo, como a redu��o do custo da energia, concess�es de rodovias e ferrovias, aumento no limite de contrata��o de opera��o de cr�dito para estados, entre outras.
A previs�o do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano � 1,54%. Em setembro, o BC revisou a proje��o de expans�o da economia em 2012 de 2,5% para 1,6%.