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Estado de Minas

Gr�cia teme ser abandonada por Eurozona e FMI


postado em 21/11/2012 17:59

Atenas solicitou nesta quarta-feira � Uni�o Europeia (UE) e ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI) para que superem suas diferen�as e ajudem a Gr�cia a evitar a suspens�o de pagamentos que pesa sobre o pa�s e que pode desestabilizar toda a zona do euro.

O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, que assumiu nas �ltimas semanas dif�ceis decis�es ante a opini�o p�blica, elevou o tom ap�s o fracasso dos ministros de Finan�as da zona do euro e do FMI em chegar em um consenso para reativar a d�vida financeira da Gr�cia, congelada desde junho.

"Nossos s�cios e o FMI t�m o dever de realizar o que assumiram", disse em um comunicado. "N�o se trata apenas do futuro de nosso pa�s, mas sim da estabilidade de toda a zona do euro", completou.

Segundo Samaras, as eventuais dificuldades t�cnicas que complicam a solu��o n�o servem de desculpa para qualquer atraso ou inefici�ncia. "A Gr�cia fez o que tinha que fazer e aquilo a que havia se comprometido a fazer", afirmou.

Ap�s onze horas de intensos debates, encerrados na madrugada desta quarta-feira, a zona do euro fracassou em chegar a um acordo para liberar um lote de ajuda � Gr�cia, pendente desde junho, e tamb�m n�o conseguiu chegar a um acordo com o FMI para aliviar a d�vida grega. Com isso, uma nova reuni�o foi marcada para segunda-feira. "As eventuais dificultades t�cnicas (...) n�o s�o desculpa para nenhum atraso ou insufici�ncia", j� que a Gr�cia fez o que se comprometeu a fazer", insistiu o primeiro-ministro.

Enfrentado em seu pa�s a c�lera social e pol�tica, o governo grego de coaliz�o "esperava ao menos uma decis�o pol�tica para que pudesse obter esse empr�stimo", afirmou � AFP Costas Melas, professor de finan�as internacionais na Universidade Pantios de Atenas.

O principal aliado governamental de Samaras, o socialista Evangelos Venizelos, tamb�m expressou sua frustra��o. "A zona do euro n�o pode utilizar a Gr�cia como desculpa para justificar sua incapacidade em gerir a crise de forma decidida, definitiva e vision�ria", afirmou.

At� segunda-feira, dizem analistas, a reuni�o dos chefes de governo da Europa poder� ser novamente afetada pelo caso grego. Em todo caso, o presidente franc�s Fran�ois Hollande declarou, ap�s o fracasso da reuni�o sobre a Gr�cia, que seu "dever" � "buscar e encontrar" um acordo para desbloquear a ajuda financeira a este pa�s.

"� algo muito importante para a Gr�cia e para a Europa, pois do contr�rio haver� d�vdas sobre a integridade da zona do euro", afirmou durante coletiva de imprensa. A chanceler alem�, Angela Merkel, por sua vez, afirmou que "existe a possibilidade de um acordo sobre Gr�cia dos ministros de finan�as europeus nessa reuni�o de segunda-feira".

Para desbloquear lotes de ajuda que somam at� 44 bilh�es de euros, os credores - FMI, BCE e Comiss�o Europeia - querem encotrar os meios para reduzir a isustent�vel d�vida da Gr�cia e para financiar a prorroga��o por dois anos do plano de austeridade implementado por Atenas.

Contudo, os pa�ses mas intransigentes do norte da Europa, como Alemanha, Holanda e Finl�ndia, excluem a possibilidade de perdoar a d�vida que a Gr�cia contraiu com eles. Ao mesmo tempo, o FMI exige medidas para reduzir dr�sticamente a d�vida grega de 190% do PIB em 2013 a 120% at� 2020.

A Gr�cia j� havia advertido na semana passada que havia um limite para as acrobacias financeiras �s quais o pa�s pode recorrer para obter financiamentos no mercado e evitar a suspens�o de pagamentos. Na semana passada, o pa�s captou em 16 de novembro 5 bilh�es de euros a curto prazo para poder reeembolsar obriga��es cujo vencimento estaria pr�ximo. Em dezembro, ser� preciso fazer frente a novos vencimentos, que totalizar�o 7 bilh�es de euros. Em todo o ano de 2013, o pa�s deve reembolsar 30,4 bilh�es de euros, e em 2014 cerca de 25,1 bilh�es, segundo a ag�ncia de imprensa grega ANA.


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