Pol�cia indicia cinco oper�rios por inc�ndio em Belo Monte

A Pol�cia Civil de Altamira do Par� concluiu as investiga��es sobre a a��o de trabalhadores em canteiros de obras da Usina Hidrel�trica de Belo Monte e indiciou cinco trabalhadores, sendo tr�s do Cons�rcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e dois de uma empreiteira, pelos crimes de inc�ndio, forma��o de quadrilha e danos ao patrim�nio. Eles est�o presos na delegacia de Altamira do Par� h� oito dias.

O CCBM atrav�s de sua assessoria informou que as "seguradoras j� conclu�ram as vistorias nos canteiros, mas o resultado n�o ser� divulgado - por raz�es contratuais". Disse ainda que "os trabalhos seguem normalmente nos tr�s s�tios Belo Monte; Canais e Diques; e Pimental desde a �ltima sexta-feira (16). E que as "instala��es danificadas foram recuperadas, e toda a estrutura refeita para que o trabalho possa ser desenvolvido com as condi��es ideais".

A advogada da CSP-Conlutas, Anacely Rodrigues, que acompanha o caso, disse que "as provas contidas nos altos n�o provam nenhuma das acusa��es feitas aos oper�rios". Ela conversou com a defensoria p�blica que j� pediu a liberdade dos presos. A advogada integra uma comiss�o da central que viajou de S�o Paulo at� Altamira para acompanhar os trabalhadores. O inqu�rito foi encaminhado para a 3ª vara criminal do munic�pio.

Hist�rico

As obras de Belo Monte foram paralisadas depois que um grupo de trabalhadores no dia 12 destruiu completamente os tr�s principais canteiros da usina, os s�tios Belo Monte, Pimental e Canal e Diques. Por medida de seguran�a, o CCBM suspendeu os trabalhos em todos os canteiros. A empresa deu folga coletiva. O CCBM disse "que era por medida de seguran�a". Trabalhadores creditavam a medida como uma "tentativa de esvaziar canteiros e a cidade, temendo novos protestos".