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Estado de Minas ENERGIA

Eletrobras tem sua maior queda

A��es preferenciais da empresa recuam 19,27% e ordin�rias caem 15,35%. Perspectivas de perdas de receita puxam tombo


postado em 22/11/2012 07:40 / atualizado em 22/11/2012 07:52

As a��es da Eletrobras voltaram a desabar ontem, logo ap�s a reabertura de suas negocia��es na Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa), ainda refletindo a perspectiva de graves perdas de receita e de patrim�nio a partir de 2013, estabelecidas pela Medida Provis�ria (MP) 579. O seu papel preferencial (PN) afundou 19,27%, amargando a pior queda di�ria de fechamento de sua hist�ria. J� as a��es ordin�rias (ON, com direito a voto) atingiram a menor cota��o desde setembro de 2003, com retra��o de 15,35%, a R$ 6,78. O Ibovespa, principal �ndice da bolsa brasileira, fechou em queda de 0,37%, pressionado por corre��es ap�s o feriado da v�spera (Dia da Consci�ncia Negra) e pelo novo tombo da empresa de energia.

Os pap�is PN fecharam o dia cotados a R$ 7,92, no quarto preg�o seguido no vermelho, pressionado tamb�m pela not�cia de que o desempenho pior ao estimado do balan�o financeiro do terceiro trimestre impediria a distribui��o de dividendos. Apenas nesses quatro dias �teis, o seu valor derreteu 39,54%. Al�m disso, o mau humor dos acionistas minorit�rios, inclusive estrangeiros, e de recorrentes an�lises pessimistas de analistas segue fomentando a fuga dos pap�is.

Na segunda-feira, as a��es PN tinham desabado 15,43%, derrubadas pela reafirma��o da diretoria da estatal de que vai aderir plenamente ao projeto da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) de baixar a conta de luz via renova��o condicionada e antecipada para o pr�ximo ano dos seus contratos de fornecimento e transmiss�o de eletricidade. Ao aceitar a proposta de seu controlador majorit�rio, o governo federal, a Eletrobras tamb�m concordou em registrar perdas de pelo menos R$ 8,7 bilh�es em sua receita anual e de R$ 14 bilh�es no seu balan�o cont�bil, em raz�o da deprecia��o de ativos.

Desde 11 de setembro, as a��es PN da estatal acumulam desvaloriza��o de 58%, e as a��es ordin�rias, 48,2%. As a��es PN de classe B, as mais negociadas, j� recuaram 68,1% no ano, saindo de R$ 24,67 no �ltimo preg�o de 2011 para R$ 7,86 ontem. Trata-se da cota��o mais baixa desde junho de 2004. Os pap�is da estatal v�m declinando desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou redu��o de tarifas de energia e a edi��o da MP 579, na noite de 6 de setembro, durante pronunciamento em cadeia de r�dio e TV alusivo ao Dia da Independ�ncia. A crescente expectativa de fluxo de caixa pr�ximo de zero no ano que vem completou a tend�ncia.

VALOR DE MERCADO
Com a evapora��o de suas a��es preferenciais nos preg�es de segunda-feira e ontem, a Eletrobras, maior empresa el�trica do pa�s, passou a ter um valor de mercado equivalente a pouco mais de 10% de seu patrim�nio l�quido. Conforme levantamento da consultoria Econom�tica, essa � a pior rela��o entre as principais agentes do setor. Todas as a��es da estatal valem agora menos de R$ 10 bilh�es, para um patrim�nio l�quido de R$ 79 bilh�es. Segundo analistas, outro fator que est� levando � derrocada das a��es � o fato de o pessimismo ter tornado a Eletrobras um dos pap�is mais procurados para aluguel.


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