O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, destacou hoje (22) a infla��o est� em trajet�ria de converg�ncia para a meta, embora sujeita a revers�es. A meta de infla��o � 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. “O Banco Central est� vigilante para que a infla��o permane�a sob controle, convergindo para o centro da meta”, disse ele, em audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados.
Tombini destacou que os pre�os agr�colas no atacado est�o em queda e a transmiss�o para o consumidor ser� ainda neste trimestre. Segundo ele, h� ainda expectativa de menor crescimento dos pre�os administrados em 2013 e expans�o mais moderada dos sal�rios.
Por outro lado, o setor de servi�os continua com alta dos pre�os acima da infla��o geral. Segundo o presidente do BC, a inclus�o econ�mica e social que ocorre no pa�s gerou maior demanda por bens e servi�os, o que eleva os pre�os do setor.
Tombini tamb�m comentou a �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC), em que cinco diretores votaram pela redu��o da taxa b�sica de juros, a Selic, para 7,25% ao ano, e tr�s optaram pela manuten��o em 7,5% ao ano. O BC usa a Selic como instrumento para influenciar a economia e calibrar a infla��o.
Segundo ele, apesar de a decis�o n�o ter sido un�nime, houve a concord�ncia de que � preciso manter as “condi��es monet�rias [taxa Selic] est�veis por per�odo suficientemente longo”.
De acordo com Tombini, o custo do dinheiro est� mais baixo e isso se reflete na pol�tica de juros. “Estamos em outro intervalo, mais pr�ximo do que ocorre no resto do mundo”, disse. Ele acrescentou que, quando for preciso, o Copom far� ajuste na Selic “para cima ou pra baixo”.