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Estado de Minas

Com queda de juros, aplica��o financeira rende menos


postado em 25/11/2012 09:39

Investir em renda fixa como garantia de ganho alto no fim de cada m�s tem jeit�o de conselho ultrapassado. No Brasil do juro elevado das d�cadas passadas, ir ao para�so era ter a chance de viver com o rendimento das aplica��es. Mas a realidade agora � outra, bem mais dif�cil para os investidores.

A taxa de juros b�sica da economia (Selic) em 7,25% ao ano tem obrigado o investidor a mudar de estrat�gia para ganhar mais. Hoje, s�o necess�rios 96 anos para dobrar o poder de compra do recurso investido em um fundo de renda fixa, mostra um estudo do banco Opportunity - levando em conta uma aplica��o cujo imposto de renda � de 15% e infla��o de 5,4% ao ano. O per�odo s� � valido se os juros n�o forem alterados.

Para efeito de compara��o, em 1999, na ado��o das metas de infla��o no governo Fernando Henrique Cardoso, eram necess�rios seis anos para dobrar o poder de compra do patrim�nio investido - os juros chegaram a 45% ao ano. No in�cio do governo Lula, em 2003, a Selic foi a 26,5% ao ano, e levava-se sete anos para conseguir o mesmo feito.

"A gente tem um investidor brasileiro acostumado com a renda fixa que sempre rendeu muito. Ele estava habituado a ver ganhos expressivos, acima da infla��o e, de uma hora para outra, deixou de ter esse rendimento t�o alto", diz Christian Lenz, respons�vel pela �rea comercial do Opportunity Asset Management.

Sair da aplica��o em renda fixa n�o significa um ganho maior. E isso tem sido um problema. At� sexta-feira, o �ndice da Bolsa de Valores de S�o Paulo (Ibovespa) teve uma valoriza��o de apenas 1 44% neste ano. A alta em 12 meses � de 4,73%. A recomenda��o dos especialistas � a mesma de sempre: n�o colocar todos os recursos em apenas um investimento. H� algumas op��es no mercado que podem garantir um ganho maior para os investidores. "Uma primeira alternativa � indexar a aplica��o � infla��o com os t�tulos do Tesouro Direto", diz Amerson Magalh�es, diretor do Easynvest, plataforma de negocia��o pela internet da T�tulo Corretora.

Est�mulo. A queda da Selic alterou o cen�rio para o investidor, mas tem como objetivo estimular o crescimento da economia. Nos pa�ses ricos, os juros est�o em queda e o Brasil tem sido uma exce��o por manter um juro real (descontada a infla��o) positivo.

A aposta para 2013 � que, apesar da recupera��o da economia, os juros dever�o continuar baixos. Boa parte do mercado aposta que a Selic deve permanecer em 7,25%. "� medida que voc� aposta no crescimento da economia e em juros baixos, a alternativa seria aplicar os recursos de longo prazo em a��es", diz Otto Nogami, professor do Insper, para quem a Selic deveria estar mais alta. "� importante o investidor n�o comprometer todo o capital com a��es, porque h� momentos em que esses recursos podem ser necess�rios."


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