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Estado de Minas

PIB deste ano ser� fraco e juros baixos ser�o mantidos

Mercado reduz previs�o de crescimento do pa�s para 1,5% e aposta que a Selic permane�a em 7,5% ao ano


postado em 27/11/2012 06:00 / atualizado em 27/11/2012 06:49

Bras�lia - O crescimento da economia brasileira este ano vai ser med�ocre. � nisso que apostam os economistas e os analistas de mercado que ontem, mais uma vez, segundo o relat�rio Focus, rebaixaram de 1,52% para 1,5% a varia��o do Produto Interno Bruto (PIB) do pa�s neste ano. Para eles o fato de o PIB do terceiro trimestre, que ser� divulgado na sexta-feira, vir forte – o percentual esperado pode chegar a 1,3% na compara��o com o trimestre anterior o que anualizado dar� algo perto de 4% – n�o significar� muita coisa embora o governo v� querer capitalizar.

“A economia deve ganhar um dinamismo maior, mas mais leve do que o esperado pelo governo”, disse Newton Rosa, economista-chefe, da Sul Am�rica Investimento. Rosa � um dos que n�o acreditam que o crescimento do PIB do terceiro trimestre se repita no �ltimo per�odo do ano. “O carregamento para 2013 ser� menor, e para acelerar, o esfor�o ter� que ser muito maior”, observou. Tudo isso, segundo o economista � porque os incentivos que o governo deu para manter o consumo das fam�lias t�m f�lego curto e o cen�rio internacional, com forte restri��o de crescimento, n�o ajuda.

Para o ex-ministro da Fazenda e s�cio da Tend�ncias Consultoria Ma�lson da N�brega, o cen�rio de expans�o reduzida do Brasil dificilmente mudar� a curto prazo. “O Brasil parece ter entrado em uma manilha de baixo crescimento”, observou durante palestra no Cosan Day, reuni�o da companhia com analistas e investidores em S�o Paulo ontem. Na avalia��o de Ma�lson, h� uma “piora na qualidade da pol�tica econ�mica” do governo Dilma Rousseff. “A presidente tem toda legitimidade para fazer testes, foi eleita para isso. Mas houve uma piora”, assegurou.

Para o mercado, sem os investimentos necess�rios e com a ind�stria ainda em marcha r�, at� mesmo o crescimento do PIB do ano que vem que o governo aposta em 4% est� comprometido. Para 2013, a nova expectativa de crescimento da economia recuou de 3,96% para 3,94%.

Fim dos cortes na taxa de juros

Apesar do pouco dinamismo da economia, a taxa b�sica de juros da economia at� o fim do ano j� est� dada. � a Selic de 7,25% ao ano, definida na reuni�o de outubro do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom). Nenhum economista consultado pelo Estado de Minas espera que o Banco Central volte a mexer nessa taxa na reuni�o desta semana, a �ltima do ano. O ponto de interroga��o agora � o tempo de dura��o dessa taxa, ou seja, se ela permanecer� nesse patamar at� 2014 ou se o Copom ser� for�ado a elevar os juros no fim do ano que vem para evitar uma explos�o da infla��o.

Eduardo Velho, economista-chefe da Planner Corretora, � um dos que acreditam que a Selic n�o mexe mais durante o governo Dilma. “O Banco Central j� sinalizou que, apesar de o cumprimento da meta cheia permanecer como objetivo, a converg�ncia da infla��o para a meta n�o � mais no horizonte de 12 meses”, explicou. Para Velho, o BC est� aceitando um pouco mais de infla��o – a meta � de 4,5%, mas o IPCA do ano deve ficar em torno de 5,5% – atribuindo o aumento dos pre�os aos choques externos, como por exemplo o das commodities. O mercado, segundo o relat�rio Focus, tamb�m n�o acredita na converg�ncia da infla��o para a meta em 2013, mas nem assim aposta numa eleva��o da taxa b�sica de juros.


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