China ainda estuda como investir no agroneg�cio brasileiro, diz representante chin�s

A Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA) quer estabelecer parcerias com a China, disse hoje a senadora K�tia Abreu, presidente da entidade. No entanto, o vice-presidente do Minist�rio da Agricultura chin�s, Xien Jianmin, disse que o pa�s oriental ainda estuda qual � a melhor forma de investimento em terras brasileiras e em qual setor do agroneg�cio brasileiro aplicar� dinheiro.

A China pretende investir US$ 30 milh�es na Am�rica Latina nos pr�ximos anos. A CNA, que abriu escrit�rio em Pequim este m�s, quer captar parte do montante para a agropecu�ria brasileira. Por isso, a entidade organizou um semin�rio para apresentar as principais possibilidades de investimento a 26 empres�rios e autoridades chinesas em miss�o no pa�s.

Durante o evento, Xie Jianmin disse � imprensa que o governo e as empresas chinesas ainda n�o decidiram se investir�o sob a forma de investimento direto ou em sociedade com empres�rios. "Sempre buscamos o benef�cio m�tuo", disse. De acordo com Jianmin, os setores apresentados hoje como alternativas vi�veis pelos empres�rios e especialistas brasileiros - aquicultura, agricultura irrigada, silvicultura e ovinocultura - s�o todos atrativos.

Atualmente, o Brasil exporta principalmente soja e carne para a China. De acordo com a senadora K�tia Abreu, a CNA tem interesse em diversificar e ampliar o volume de vendas para o pa�s. "Estamos focando duas vertentes. Queremos o aumento das exporta��es dos nossos produtos e diversifica��o da pauta para China. E queremos tamb�m o investimento de empres�rios chineses no Brasil em parceria com brasileiros. Temos terra, temos clima, temos toda seguran�a jur�dica e institucional para dar condi��es."

K�tia Abreu destacou, que at� 2016, a China dever� aumentar as importa��es de carne su�na em 42%, de soja em 17% e de frango em 55%.

A senadora, que esteve na China este ano, disse que a CNA est� acompanhando as inten��es dos empres�rios chineses. "O ministro da Agricultura [da China] anunciou prioridade da qualidade dos produtos. Estamos todos os dias procurando aprimorar nossa produ��o, observando todos os protocolos internacionais e a quest�o da sustentabilidade", declarou. K�tia Abreu informou que al�m do escrit�rio em Pequim a entidade ter� representa��o em Bruxelas, na B�lgica.