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Estado de Minas

Brasil ter� menor expans�o do PIB e taxa de juros vai ser mantida

Com alta prevista de 1,5%, pa�s crescer� menos que R�ssia, China, �ndia e �frica do Sul


postado em 28/11/2012 04:02 / atualizado em 28/11/2012 08:03

A Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) reafirmou o que o mercado nacional j� esperava: o Brasil � o que vai crescer menos entre os Brics – grupo formado por Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul – em 2012. E o pior, a dist�ncia em rela��o ao segundo colocado, a R�ssia, aumentou. No relat�rio do �rg�o divulgado em maio, a previs�o era de que a economia brasileira fechasse o ano com avan�o de 3,2%, contra 3,3% do mercado russo. Na revis�o do cen�rio divulgada ontem, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil despencou para os atuais 1,5% – j� estimado por analistas ouvidos pelo Banco Central no Relat�rio Focus –, enquanto a pot�ncia petrol�fera do Leste europeu deve crescer 2,6%, diferen�a que passou de 0,1 ponto percentual para 1,1.

As novas proje��es realizadas pelo organismo internacional, por�m, n�o devem mudar o rumo da taxa b�sica de juros brasileiros que ser� definida hoje pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central. Especialistas de mercado continuam apostando na manuten��o da Selic nos atuais 7,25% ao ano, percentual que deve ser repetido pelo menos at� o primeiro trimestre de 2013, quando � esperada uma retomada mais consistente da atividade econ�mica.

“N�o vejo como a pol�tica monet�ria pode fazer mais do que j� foi feito sem comprometer as metas para a infla��o. Se baixar mais, vai configurar um est�mulo al�m do necess�rio”, pondera o diretor presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, Celso Grisi. O economista da Federa��o do Com�rcio de Minas Gerais (Fecom�rcio Minas), Gabriel de Andrade Ivo, reconhece que o momento � de observa��o. “Est�mulos como a queda da taxa de juros s�o de m�dio e longo prazo e o Copom agora deve esperar para ver a rea��o do PIB diante das medidas j� anunciadas”, avalia.

Dados da OCDE confirmam a expectativa de uma reviravolta no ano que vem. A previs�o � de que o pa�s alcance 4% de expans�o, contra a expectativa de 3,3% para a �frica do Sul e 3,8% para a R�ssia (veja quadro). Se o cen�rio se confirmar, o Brasil s� n�o crescer� mais do que a �ndia (5,9%) e China (8,5%), entre os Brics. Para Grisi, novas revis�es podem mudar esse ranking. “J� h� uma sinaliza��o de crescimento m�ximo na casa de 3% para o Brasil. Existem limita��es, principalmente de capital humano e de investimentos, que impedem expans�es para al�m desse percentual”, afirma.

Otimismo em queda

Apesar da expectativa de melhora no ano que vem, a ind�stria n�o demonstra sinais de otimismo quanto � recupera��o do setor, pelo menos at� fevereiro. Sondagem feita pela Funda��o Getulio Vargas com 1.244 empresas revela queda das expectativas tanto no cen�rio atual quanto nos tr�s meses que est�o por vir. O �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI) caiu 0,8% entre outubro e novembro, ao passar de 106 para 105,2 pontos. Somente o quesito produ��o nos tr�s meses seguintes retraiu 3%. Enquanto o percentual de empresas que pretendem aumentar a produ��o at� fevereiro passou de 40,3% para 42,4%, o daquelas que pretendem reduzir pulou de 9,5% para 15,5%.

O resultado foi puxado pela �ndice de Expectativas (IE) com retra��o de 1%. Para Paulo Casaca, economista da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg) o cen�rio externo pode ter efeitos sobre a percep��o dos empres�rios. “O momento do mercado internacional � ruim. H� muitas incertezas quanto � Zona do Euro”, explica. O desempenho dos europeus foi, inclusive, a principal motiva��o para que o crescimento mundial fosse revisto de 4,1% para 2,9% em 2012. Enquanto isso, o N�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (Nuci) teve ligeira queda ao passar de 84,2% para 84% entre outubro e novembro.

A ind�stria de a�o operam com �ndice  de capacidade instalada muito inferior (72,5%), segundo balan�o divulgado pelo Instituto A�o Brasil (IABR). O setor deve fechar o ano com queda de 1,1% na produ��o e exporta��es 10,9% inferiores a 2011. O baixo dinamismo do mercado interno e o aumento da disputa com os concorrentes estrangeiros justificam o mau momento. Assim como no restante do pa�s, a aposta � de mudan�as a partir de 2013. Para o IABR, as vendas das usinas devem recuar pela primeira vez ao patamar de 2008, chegando a 23,4 milh�es de toneladas, contra 21,7 milh�es de toneladas este ano.


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