A Espanha deve, de maneira urgente, continuar com as reformas para lutar contra a taxa de desemprego recorde, enquanto que as perspectivas de melhoras para a quarta maior economia da zona euro ainda s�o fracas, estimou nesta quinta-feira a Organiza��o de Coopera��o e de Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) em relat�rio.
Para a entidade, que apresenta este relat�rio a Madri no meio da tarde, o pa�s, enfraquecido desde do estouro da bolha imobili�ria em 2008, continuar� em recess�o em 2012, com recuo no PIB de 1,3%.
O principal problema continua sendo a enorme taxa de desemprego, que chegou no terceiro trimestre � marca hist�rica de 25%, com 25,02% da popula��o ativa a procura de emprego (taxa que chega a mais de 52% entre os jovens de 16-24 anos). "Novas reformas estruturais s�o necess�rias para estimular o emprego, em particular para os jovens, e para melhorar a competitividade", estima a OCDE.
De acordo com a OCDE, o pa�s continuar� at� 2013 a apresentar taxas de desemprego dos mais elevados no mundo industrializado, chegando a 26,9% em 2013. Para o governo espanhol, a taxa de desemprego ser� de 24,6% no fim de 2012 e de 23,3% em 2013.
O OCDE qualifica como "progresso significativo" a reforma do mercado de trabalho adotada no come�o do ano, que reduz consideravelmente as indeniza��es p�s-licenciamento e instaura um novo contrato com dura��o indeterminada (CDI) com per�odo de teste de um ano.
"Se a reforma n�o for eficaz, outras medidas poder�o ser tomadas para diminuir a dualidade do mercado de trabalho (entre um CDI muito protetor de um lado e contratos prec�rios do outro) em dire��o ao contrato �nico", recomendou a entidade.