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Estado de Minas

PIB brasileiro est� indo ladeira abaixo

Previs�o da atividade econ�mica neste ano cai para 1,27%, ante 1,5%. Segundo analistas, alta deve ficar abaixo de 1%


postado em 04/12/2012 00:12 / atualizado em 04/12/2012 07:31

Na casa de 1,5% desde meados de setembro, a previs�o de fechamento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano foi abruptamente revisada pelos cerca de 100 especialistas de mercado ouvidos pelo Relat�rio Focus do Banco Central, ao cair para 1,27%. J� h�, inclusive, quem aposte em um PIB abaixo de 1% para 2012, o que pode levar a novos ajustes do boletim nas pr�ximas semanas. O resultado decepcionante da atividade econ�mica no terceiro trimestre – quando o PIB cresceu apenas 0,6% contra 1,2% esperado pela mediana do mercado – foi a principal motiva��o para o corte.

“Os dados que sa�ram mudaram todas as expectativas. Nossa previs�o de 1,7% estava embasada em uma retomada no terceiro trimestre que n�o se concretizou”, afirma o economista da ag�ncia classificadora de riscos, Austin Rating, Felipe Queiroz. A estimava da Austin � de que o ano feche com crescimento de 0,9% em rela��o a 2011. A Tend�ncias Consultoria tamb�m jogou para menos de 1% as apostas de expans�o da economia nacional para este ano. “Passamos de 1,3% para 0,8%. PIB que pode ser comparado ao de pa�ses em crise como os da Europa”, avalia a economista Alessandra Ribeiro.

O corte de 0,23 ponto percentual nas previs�es no Relat�rio Focus de ontem � o mais expressivo desde 1º de junho, dia em que os resultados do PIB do primeiro trimestre foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), revelando alta moderada de 0,2% frente ao trimestre anterior. Naquele relat�rio, a atividade econ�mica pulou de 2,99% para 2,72% em 2012. A ind�stria e os investimentos est�o entre os principais respons�veis pelo resultado desanimador que vem surpreendendo desde o in�cio do ano.

An�lise da consultoria LCA refor�am que, no terceiro trimestre, a Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF) fechou o quinto trimestre consecutivo em queda. O indicador � sin�nimo de investimentos, considerado um dos principais vetores de expans�o do PIB. “Responde diretamente por quase 19% do produto e possui um efeito multiplicador bastante elevado. Nossas estimativas apontam que esse efeito � de 1,4, ou seja, cada R$ 10 bilh�es a mais de investimentos agregam R$ 14 bilh�es ao PIB total”, avalia a LCA em nota para o mercado, que traz a nova estimativa de alta para o ano, de 1,2%, ante 1,7% na estimativa anterior.

2013 N�O ESCAPA

O pr�ximo ano tamb�m ir� crescer menos. A alta de 4% j� foi descartada e as revis�es come�am a se aproximar de 3,5%. No relat�rio Focus, a aposta � de avan�o de 3,7%, enquanto a Tend�ncias Consultoria trabalha com expans�o de 3,2% e o Bradesco de 3,5% a 3,6%. A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) continua apostando em crescimento de 4% para o pr�ximo ano, ancorada pela expans�o de 7% dos investimentos, 3,8% do consumo das fam�lias e 4,1% da pr�pria ind�stria. Tudo isso depende da redu��o dos custos de produ��o e do aumento da produtividade.

Caso estes fatores n�o se concretizem, a ind�stria crescer� 2,3%, o PIB ficar� nos 3% e os investimentos em 4%, segundo avalia��o da CNI. A expectativa � de que a produ��o industrial comece a trajet�ria de recupera��o a partir dos dados de outubro, que ser�o divulgados hoje pelo IBGE. A Tend�ncias Consultoria espera avan�o de 1,2% na produ��o industrial, e o Bradesco estima acelera��o de 1,7%.


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