O ministro da Avia��o Civil, Wagner Bittencourt, minimizou hoje (7) o aumento de 11,8% nas passagens a�reas em novembro e o impacto na infla��o oficial. Ele disse que o c�lculo do Instituto de Geografia e Estat�stica (IBGE) � limitado e que os pre�os v�m caindo. A amplia��o da capacidade dos aeroportos, acrescentou, baratear� os bilhetes.
O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mais cedo pelo IBGE, registrou em novembro, pr�ximo das comemora��es de fim de ano, o maior aumento das passagens em 2012, depois do aumento de 10,6% em janeiro - m�s que engloba as f�rias escolares de ver�o. Em outubro, o aumento tinha sido menor, de 1,62%, em rela��o a setembro (4,99%).
“Voc� pode, eventualmente, num processo de liberdade tarif�ria ter um movimento de um m�s sobe outro desce, mas a tend�ncia � declinante ou de estabiliza��o de pre�o”, disse.
Os dados do IBGE s�o coletados em nove regi�es metropolitanas do pa�s, al�m de Bras�lia e Goi�nia, onde est�o concentrados os principais aeroportos do pa�s, mas segundo o ministro, n�o refletem a realidade nacional. O levantamento da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), entre 2002 e junho de 2011, revela queda de quase 50% nos pre�os das passagens.
“Se voc� olhar uma estat�stica da Anac, que faz a avalia��o de todos os voos no pa�s, que n�o � o caso da realizada pelo IBGE, que � limitada, n�o � de todos os voos, voc� verifica, que, de 2002, quando foi instaurada a liberdade tarif�ria, at� 2011, o pre�o das passagens caiu 43% em termos reais”, disse Bittencourt, em entrevista, no Rio.
Segundo o ministro, as estat�sticas da Anac mostram que o pre�o das passagens diminu�ram. O valor m�dio mais baixo, registrado em junho deste ano, foi R$ 272, embora n�o tenha chegado nem � metade do valor m�dio cobrado em 2002, que foi R$ 494. Em 2011, o pre�o m�dio era R$ 282, o que mostra que a queda tem sido constante.
Com os investimentos nos aeroportos e amplia��o da capacidade, a estimativa do governo � aumento da concorr�ncia e queda dos pre�os. Atualmente, para o ministro, j� h� aumento da competi��o no mercado, mesmo com a extin��o recente da companhia Webjet, que praticava pre�os mais populares e foi comprada pela concorrente Gol Linhas A�reas.
“A Webjet era uma empresa muito pequena. As grandes empresas concorrentes s�o a Gol, a TAM, a Azul e a Trip e a Avianca. Temos grandes empresas, algumas disputando mercado no exterior e n�o temos d�vidas que, se aumentarmos a capacidade, teremos mais competi��o e mais condi��es de continuar a queda de pre�os que j� � muito grande”, disse Bittencourt.