
O movimento de Abilio � uma resposta � decis�o do Casino, s�cio controlador do P�o de A��car, de tentar afast�-lo do dia a dia da companhia. Na ter�a-feira (04), o Casino indicou a ex-presidente da Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) Maria Helena Santana para presidir o comit� de governan�a corporativa do grupo. Segundo fontes, a inten��o � diminuir a interfer�ncia de Abilio sobre os executivos que tocam a empresa.
As propostas feitas por Ab�lio na sexta-feira (07) apareceram na convoca��o para a pr�xima reuni�o do conselho do P�o de A��car, marcada para o dia 14. Na mesma carta, o empres�rio sugere que o conselho inicie estudos para avaliar uma eventual migra��o do P�o de A��car para o Novo Mercado. Na vis�o de Abilio, do jeito que est� sendo encaminhada, a cria��o do novo comit� de governan�a estaria amea�ando seus direitos como acionista.
“Se eles querem melhorar a governan�a, nada melhor do que ir para o Novo Mercado”, afirma uma fonte ligada a Abilio, sobre o Casino. “Se ele quer ir para o Novo Mercado, podia ter feito isso durante os v�rios anos em que foi o controlador”, diz uma fonte ligada ao Casino, sobre Ab�lio.
A nova pol�mica faz parte da guerra particular que Abilio e Casino travam h� tempos, em que tomam atitudes para provocar um ao outro e para chamar a aten��o da m�dia para suas posi��es. S�cios no P�o de A��car por v�rios anos, eles brigaram no ano passado depois que o empres�rio tentou costurar uma fus�o do P�o de A��car com o Carrefour, sem avisar o Casino.
Desde que o Casino assumiu o controle do P�o de A��car, este ano negociadores dos dois lados tentam achar um caminho para uma separa��o acordada, em que Abilio deixaria o P�o de A��car, fundado por sua fam�lia.
As desaven�as chegaram a tal ponto que, semanas atr�s, Abilio e Casino expuseram por cartas, vazadas � imprensa, a briga por causa de uma reuni�o entre executivos do P�o de A��car e o Casino, em Paris. Abilio dizia que tinha direito de estar presente. O Casino afirmou que o empres�rio foi a Paris sem ser convidado, mesmo sabendo que n�o poderia entrar.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S.Paulo.
