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Estado de Minas

Jap�o pro�be importa��o de carne bovina do Brasil


postado em 08/12/2012 15:56

O Jap�o proibiu neste s�bado (8 de dezembro) a importa��o de produtos de carne bovina vindos do Brasil ap�s � confirma��o da presen�a da prote�na do agente causador da doen�a da vaca louca (EEB) em uma f�mea que morreu em dezembro de 2010 numa fazenda de Sertan�polis, no Paran�, segundo autoridades do governo japon�s.

De acordo com o minist�rio da sa�de do Jap�o, � a primeira proibi��o de importa��es de carne bovina devido � doen�a, oficialmente conhecida como encefalopatia espongiforme bovina, desde dezembro de 2003, quando as importa��es de carne bovina dos Estados Unidos foram restringidas.

Para o Jap�o, o impacto da proibi��o deve ser limitado. Em 2011, o pa�s importou do Brasil apenas 1.400 toneladas de produtos de carne bovina, o que representa 0,3% do total adquirido pelo Jap�o do exterior, segundo as autoridades japonesas.

O governo do Jap�o foi notificado da confirma��o no s�bado pela Organiza��o Mundial de Sa�de Animal (OIE). A vaca onde foi encontrada a prote�na, de 13 anos, teve morte s�bita e n�o apresentou os sintomas da doen�a, como perda gradativa do controle motor. As autoridades japonesas disseram ter solicitado ao Brasil detalhes sobre o caso. As informa��es s�o da Dow Jones.

Risco insignificante


O governo brasileiro afirmou na �ltima sexta-feira que estava preparado para contestar as poss�veis restri��es �s exporta��es de carne relacionadas � confirma��o da presen�a da prote�na do agente causador da doen�a da vaca louca. O secret�rio de Defesa Agropecu�ria do Minist�rio da Agricultura, Enio Marques Pereira, destacou que, caso houvesse "decis�o precipitada de algum pa�s", o Brasil primeiro iria dar as explica��es bilaterais e, se as argumenta��es n�o forem suficientes, pediria a aplica��o do acordo sobre medidas sanit�rias da Organiza��o Mundial de Com�rcio (OMC), podendo at� recorrer a um painel.

Pereira afirmou ainda que todo hist�rico da ocorr�ncia foi repassado � OIE, que enviou of�cio ao governo brasileiro mantendo o status de risco insignificante para EEB, a melhor classifica��o existente.


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