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Estado de Minas

Alimenta��o d� g�s �s franquias

Gasto do brasileiro com refei��o fora de casa avan�a 40% em 5 anos. Lojas do ramo s�o preferidas dos empres�rios


postado em 09/12/2012 06:00 / atualizado em 09/12/2012 07:45

A cada R$ 100 que o brasileiro gasta com alimenta��o, R$ 31  s�o investidos em refei��es fora do lar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A quantia avan�ou 40% nos �ltimos cinco anos e deve crescer mais 50% at� 2020, segundo estimativa do mercado. A resposta do setor produtivo ao novo modo de consumo das fam�lias tem sido imediata, provocando uma corrida de empres�rios para o segmento, no qual os neg�cios est�o se multiplicando com investimentos brasileiros e do capital internacional.


Dados da consultoria Global Franchise Net d�o conta de que nos pr�ximos 10 anos os neg�cios em alimenta��o v�o dominar 50% do setor de franquias, o que significa dizer que ser�o aproximadamente 2 mil marcas s� no segmento. Um dos principais respons�veis pelo boom no setor � a melhoria de renda da popula��o, que investe na modalidade tamb�m como lazer. H� cinco anos, a propor��o dos gastos com refei��es fora de casa n�o ultrapassava R$ 21 a cada R$ 100. A estimativa � que em oito anos o valor atinja R$ 45, n�mero parecido com os gastos dos americanos em que quase 50% das despesas com alimentos n�o � feita em casa.


 “A ascens�o das novas classes sociais est� levando um contingente muito grande de pessoas a buscar esses mercados, o que n�o existia at� bem pouco tempo atr�s”, diz Paulo C�sar Mauro, diretor-presidente da Global Franchise Net. O interesse pelos gastos do brasileiro na alimenta��o fora do lar se amplia tamb�m por parte de redes estrangeiras interessadas em propagar por aqui modelos internacionais de comida pronta, que v�o da culin�ria caribenha a sorvetes refrescantes. “Recebemos pelo menos uma consulta por semana de grupos internacionais interessados em abrir neg�cios por aqui.” Para citar alguns exemplos de redes que est�o negociando sua vinda para o Brasil, Mauro aponta os grupos americanos Sbarro, rede de comida italiana, a Pollo Tropical, com sabores inspirados na culin�ria caribenha, e o Ar�bica Caf�, que opera modelo parecido com a cafeteria Starbucks, al�m da franquia Sub Zero, especializada em sorvetes e iogurtes e que permite ao cliente escolher os ingredientes utilizados na produ��o.

OP��O DE INVESTIMENTO

O interesse pelo setor � impulsionados tamb�m pela queda da taxa b�sica de juros (Selic). Com a renda menos atraente nos fundos de investimentos, montar o pr�prio neg�cio � uma alternativa para fazer o dinheiro render. Paulo C�sar Mauro cita tamb�m o retorno do neg�cio. “O mercado de franquias tem crescido pr�ximo de 17% ao ano. � dif�cil corrigir o capital nessa propor��o com investimentos financeiros”, defende. Em nove anos, os gastos dos brasileiros com alimenta��o fora do lar dobraram, atingindo R$ 121,4 bilh�es no ano passado, segundo dados do Instituto Data Popular. A pesquisa apontou tamb�m que a classe C corresponde a 54,6% do contingente da popula��o que come fora de casa.


Franquias nacionais aproveitam para surfar na onda. Paulo Nonaka, diretor-executivo do Grupuai, especializado em consultoria e administra��o de franquias, h� 12 anos transformou a rede de pastelarias Fujyama em uma franquia que hoje tem 23 lojas na Grande BH. H� dois anos, ele inaugurou a P�o.Com, neg�cio que contou com investimento de R$ 400 mil e est� pronto para ser franqueado.


Esp�cie de fast food brasileiro, a P�o.Com traz op��es de lanches com sandu�ches no p�o franc�s recheados por carnes como pernil, lingui�a e picanha. No modelo, a batata frita pode ser substitu�da pela mandioca frita. “O investimento m�dio por loja da P�o.Com � de R$ 280 mil”, diz Nonaka. De olho no segmento da alimenta��o, ele acredita que a demanda em alta � o combust�vel. “At� 2020 teremos 4 mil franqueadores no Brasil, o dobro do que temos hoje. O setor de alimenta��o vai liderar o segmento”, aposta.


 Dados da Global Franchise Net aponta que o retorno m�dio para o investimento em franquias � de 35% ao ano sob o valor investido, sendo que a participa��o do franqueado varia entre 3% e 10%. “Para quem n�o tem o capital inicial, antes de procurar o banco o melhor � tentar conseguir um s�cio”, alerta Mauro.

 

 

palavra de especialista

 

Identifica��o com o projeto

 

“Quem est� pensando em investir em um novo neg�cio deve, mais que as oportunidades, buscar os segmentos com os quais se identifica, que lhe proporcionam prazer. � mais importante avaliar esse aspecto que as oportunidades de mercado. O segundo passo � investigar o franqueador, sua estrutura e maturidade. Depois deve ser avaliada a localidade, ou seja, a cidade onde o neg�cio ser� instalado e o seu potencial de consumo, assim como o ponto comercial. Existem muitos setores com boas possibilidades. Em Belo Horizonte temos as �reas de alimenta��o, treinamentos, sa�de e beleza e hotelaria.”

 

Marcus rizzo
s�cio-propriet�rio da Rizzo Franchising


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