A alta de 0,36% do �ndice de Atividade Econ�mica (IBC-Br) do Banco Central em outubro na compara��o com setembro, com ajuste, mostra recupera��o, mas ainda "t�nue", na avalia��o do economista-s�nior do Besi Brasil, Fl�vio Serrano. "Anualizado, o crescimento � de 4,4%, refletindo a recupera��o depois da queda de setembro", diz, referindo-se � queda do �ndice do BC de 0,52% em setembro ante agosto, com ajuste. Ele pondera, com isso, que "o Brasil n�o tem condi��o tranquila para acreditarmos que esse crescimento tende a ser sustentado".
Segundo ele, o mix de pol�ticas econ�micas "gera ru�do". Apesar de o consumo das fam�lias estar robusto, n�o h� recupera��o dos investimentos e h� preocupa��o com a evolu��o da infla��o. "O consumo das fam�lias forte e o investimento fraco ampliam o descompasso entre a demanda e a oferta", diz Serrano.
Para ele, a atividade econ�mica tende a seguir com um comportamento vol�til "reagindo temporariamente, mas n�o de forma consistente" a est�mulos do governo. "Em novembro, devemos ver contra��o da ind�stria, desacelera��o do varejo e o IBC-Br vir� fraco", prev� o economista do Besi Brasil.