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Estado de Minas

Pa�ses com embargo � carne bovina do Brasil respondem por menos de 1% das exporta��es


postado em 14/12/2012 19:41

A China, �frica do Sul e o Jap�o, mercados que declararam embargo � carne bovina do Brasil, responderam por somente 0,94% das exporta��es do produto de janeiro a outubro deste ano. Paralelamente, R�ssia, Hong Kong e Egito, principais importadores, compraram 42,1% dos produtos vendidos no mesmo per�odo, conforme dados do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento.

Enquanto a China, �frica do Sul e o Jap�o compraram 11.693 toneladas do que foi vendido no per�odo, R�ssia Hong Kong e Egito adquiriram 523 mil toneladas, do total de 1,24 milh�o de toneladas.

Hoje (14), o minist�rio informou que os adidos agr�colas brasileiros na China e �frica do Sul apresentaram documentos sobre a carne brasileira �s autoridades sanit�rias dos dois pa�ses. O mesmo havia sido feito pelo adido brasileiro no Jap�o. Ainda n�o h� previs�o para envio das miss�es t�cnicas, anunciadas pela pasta, aos pa�ses que estabeleceram o embargo. De acordo com o minist�rio, isso deve ocorrer em um segundo momento mediante a demanda por esclarecimentos adicionais.

A Associa��o Brasileira das Ind�strias Exportadoras de Carne (Abiec) informou que deve enviar representantes �s viagens t�cnicas do governo. Na avalia��o de Fernando Sampaio, diretor executivo da entidade, "n�o h� justificativa t�cnica" para o embargo. Segundo ele, caso a restri��o �s compras permane�a, a Abiec recorrer� � Organiza��o Mundial de Sa�de Animal (OIE) e � Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC).
Ap�s a confirma��o da presen�a do agente causador da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), mais conhecida como doen�a da vaca louca, em um animal morto no Paran� em 2010, a OIE manteve a classifica��o sanit�ria do Brasil de risco insignificante.

De acordo com o minist�rio, foi um caso n�o cl�ssico em que n�o ocorreu manifesta��o da doen�a. Nesta sexta-feira, o Brasil recebeu apoio tamb�m da Federa��o dos Fazendeiros e Agricultores da Venezuela (Fegaven). O presidente da entidade, Balsamino Belandria, disse, em entrevista � Ag�ncia Venezoelana de Not�cias (AVN), que os animais importados do Brasil est�o em "�timas condi��es".

Belandria disse ainda que entregou um comunicado ratificando a salubridade do gado brasileiro ao Minist�rio de Agricultura e Terras e ao Instituto Nacional de Sa�de Agr�cola daquele pa�s. No entanto, frisou que cabe aos organismos internacionais autorizados se pronunciarem sobre o risco de cont�gio da EEB.

Fernando Sampaio, diretor da Abiec, acha pouco prov�vel que a decis�o da China, �frica do Sul e do Jap�o se torne uma rea��o em cadeia. Para ele, a decis�o da OIE de n�o alterar a classifica��o de risco do Brasil e os esfor�os do governo federal para prestar esclarecimentos devem ser suficientes para reverter a situa��o.

Al�m do esfor�o junto �s na��es que suspenderam a comprar da carne brasileira, o minist�rio anunciou que apresentar� documenta��o pertinente sobre o assunto �s embaixadas de todos os pa�ses importadores do produto. Entre os documentos apresentados na defesa do Brasil est�o o relat�rio da OIE atestando a classifica��o de risco insignificante para consumo da carne brasileira.


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