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Estado de Minas

Leil�o de energia tem pouca demanda


postado em 15/12/2012 12:20 / atualizado em 17/12/2012 09:25

O primeiro leil�o de energia ap�s a Medida Provis�ria n.º 579 - de renova��o das concess�es - foi morno. Dos 525 empreendimentos habilitados pela Empresa de Planejamento Energ�tico (EPE), s� 12 foram contratados, num total de 574,3 megawatts (MW) de capacidade. Mas o motivo do baixo volume de contrata��o n�o pode ser entendido como uma retra��o do investidor. O que houve foi uma demanda menor das distribuidoras, que est�o sobrecontratadas.

O volume de energia negociado somou R$ 6,04 bilh�es e o pre�o m�dio ficou em R$ 91,25 o MWh, com des�gio de 18,52%. "Tivemos usinas e�licas, termoel�tricas a g�s e usinas a biomassa disputando at� o final do leil�o", afirmou o presidente da EPE, Maur�cio Tolmasquim, destacando que esse fato gera uma tranquilidade ao governo federal de realizar novas licita��es j� no come�o de 2013. Na disputa de ontem, foram contratadas duas hidrel�tricas (292,4 MW) e 10 centrais e�licas (281,9 MW) - todos os neg�cios foram fechados com empresas privadas.


O pre�o m�dio de venda da fonte hidrel�trica foi de R$ 87,94 o MWh. Mas o destaque do leil�o novamente foram as usinas e�licas, cujo pre�o de venda da energia surpreendeu mais uma vez: variou entre R$ 87,77 e R$ 89,20 o MWh. O recorde anterior era de R$ 99 54 o MWh do leil�o de energia de reserva de 2009. A presidente da Associa��o Brasileira de Energia E�lica (Abee�lica), Elbia Melo, ficou preocupada com o resultado. "Qualquer expectativa pessimista n�o conseguiria prever uma demanda t�o baixa."

Tr�s fatores explicam essa procura menor que o previsto. Primeiro porque as concession�rias t�m energia contratada acima do que est� sendo consumido pelo mercado nacional. O segundo ponto est� associado ao baixo crescimento econ�mico - o que afeta as proje��es de demanda das distribuidoras. Por �ltimo, tem o efeito da MP 579. Cada concession�ria vai receber uma cota mas elas ainda n�o sabem qual �, explica Elbia.

"A oferta foi 28 vezes superior � demanda. Isso s� poderia levar a um pre�o muito baixo." Na avalia��o dela, � dif�cil imaginar que uma parque e�lico a R$ 87,87 o MWh consiga remunerar os investimentos. O pre�o praticado no leil�o de dezembro, de R$ 105 o MWh, corrigido pela infla��o e com a nova taxa de c�mbio, hoje representa R$ 121 o MWh, diz ela. "Isso nos leva a uma preocupa��o muito grande."


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