Associa��o diz que programa para estimular setor aumentar� oferta de transporte a�reo

O programa anunciado hoje pelo governo federal para aeroportos “� bem vindo e vai estimular o di�logo entre atores do setor a�reo e a sociedade, al�m de ampliar a oferta de transporte a�reo � popula��o brasileira”, avaliou, em nota, a dire��o da Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear). A entidade re�ne as companhias Avianca, Azul/Trip, Gol e TAM.

� Ag�ncia Brasil, o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, considerou como ponto “extremamente” positivo a decis�o do governo de investir em infraestrutura aeroportu�ria e em novos polos de desenvolvimento econ�mico. Ele disse que 10% dos 270 aeroportos que receber�o investimentos diretos do governo ou por meio de parcerias administrativas dever�o estar situados em regi�es que, em um futuro pr�ximo, poder�o se transformar em polos de celulose, da ind�stria agropecu�ria, de insumos em tecnologia de autom�veis, por exemplo. “O desenvolvimento do interior � o segundo ponto positivo”.

Sanovicz elogiou a decis�o de que as empresas que desejarem participar do processo de concess�o dos aeroportos do Gale�o (RJ) e de Confins (MG) precisem ter experi�ncia em unidades com capacidade de circula��o anual de, no m�nimo, 35 milh�es de passageiros. Ele citou a afirma��o feita pela presidenta Dilma Rousseff, durante o an�ncio do programa de investimentos para aeroportos, de que o governo estava criando pol�ticas e novos paradigmas. Sanovicz destacou ainda a isen��o tribut�ria concedida ao setor pelo governo.

Na opini�o do presidente da Abear, a manuten��o dos valores cobrados por tarifas aeroportu�rias, que teriam reajuste em 1º de janeiro de 2013, representar� economia de cerca de R$ 400 milh�es para as companhias a�reas. “O aumento previsto era 83%. Era um volume de dinheiro que anulava toda a desonera��o da folha feita pelo Minist�rio da Fazenda h� poucos meses. Extrapolava. Era maior que a desonera��o. Vimos [a medida] como important�ssima”.

O setor, disse o presidente da Abear, quer aeroportos eficientes e pre�os justos para operar. ”Se o governo entende que � o modelo mais adequado, n�s aplaudimos. N�o nos cabe questionar o modelo. Cabe-nos apoiar todas as inciativas que conduzam para um modelo mais justo e mais eficiente para o setor aeroportu�rio”. Ele entende o processo anunciado como de aperfei�oamento e de crescimento. “N�o temos reparos a fazer”.

Eduardo Sanovicz prev� que os primeiros resultados do plano poder�o ser sentidos no m�dio prazo. “Para o setor, o fato que a agenda da avia��o hoje � parte da agenda do governo � extremamente positivo e saud�vel”. Ele diz que as medidas, entretanto, n�o esgotam a agenda do setor. “Mas, no dia de an�ncio positivo, � dia de aplaudir, saudar e comemorar”.