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Estado de Minas

D�vida P�blica Federal cresce 1,1% em novembro e chega a R$ 1,965 trilh�o


postado em 21/12/2012 10:25 / atualizado em 21/12/2012 10:36

O estoque da D�vida P�blica Federal (DPF) em novembro chegou a R$ 1,965 trilh�o, um crescimento em termos nominais de 1,1% na compara��o com outubro, quando somou R$ 1,943 trilh�o, informou hoje (21) o Tesouro Nacional. Embora cada vez mais pr�ximo dos R$ 2 trilh�es, a total da d�vida em novembro continua dentro do estimado no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012 – entre R$ 1,950 trilh�o e R$ 2,05 trilh�es.

A D�vida P�blica Mobili�ria Federal Interna (em t�tulos) subiu 0,95%, passando de R$ 1,854 trilh�o para R$ 1,872 trilh�o. Isso ocorreu porque o Tesouro emitiu R$ 1,1 bilh�o a mais do que resgatou em t�tulos p�blicos e incorporou � d�vida R$ 16,55 bilh�es em taxas de juros.

O reconhecimento de juros ocorre porque a corre��o que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores (que emprestam dinheiro para que o governo possa rolar a d�vida) � incorporada gradualmente ao valor devido. No caso de um investidor que comprou um t�tulo por R$ 100 com corre��o de 12% ao ano, por exemplo, ele receber� R$ 964 ao final de 20 anos. Essa diferen�a � incorporada m�s a m�s ao total da d�vida p�blica.

A D�vida P�blica Externa aumentou 4,16% sobre o estoque apurado no m�s de outubro, passando para R$ 92,99 bilh�es (US$ 44,13 bilh�es) em novembro, sendo R$ 79,82 bilh�es (US$ 37,88 bilh�es) referentes � d�vida em t�tulos e R$ 13,17 bilh�es (US$ 6,25 bilh�es) � d�vida contratual.

As participa��o dos pap�is prefixados (que t�m a taxa de juros definida no momento da emiss�o) na d�vida interna aumentou de 39,88% em outubro para 40,79% em novembro. A fatia dos t�tulos vinculados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros b�sicos da economia) caiu de 24,07% para 23,17%.

A participa��o dos t�tulos corrigidos pela infla��o teve leve queda, de 35,47% para 35,44%. A parcela da d�vida interna vinculada ao c�mbio, no entanto, apresentou ligeira eleva��o, de 0,58% para 0,60%.

Com taxas definidas com anteced�ncia, os t�tulos prefixados s�o prefer�veis para o Tesouro Nacional porque d�o maior previsibilidade � administra��o da d�vida p�blica. Em contrapartida, os pap�is vinculados � Selic representam mais risco porque pressionam a d�vida para cima, quando h� alta das taxas.

O prazo m�dio da DPF ficou em 3,99 anos, mesmo patamar de outubro. O Tesouro Nacional n�o divulga o resultado em meses, apenas em anos. A participa��o dos vencimentos nos pr�ximos 12 meses, no entanto, caiu, de 25,30% para 24,48%. Prazos maiores ajudam o governo a administrar melhor a d�vida e a ter mais espa�o para renegociar com os credores.

Nas opera��es, o governo pega emprestados recursos dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma corre��o, que pode ser definida com anteced�ncia, no caso dos t�tulos prefixados, ou seguir a varia��o da taxa b�sicas de juros, da infla��o ou do c�mbio.


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