A queda de 5,3% para 4,9% na taxa de desemprego no Pa�s, na passagem de outubro para novembro, foi puxada pelo aumento na contrata��o de tempor�rios, explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). "A pesquisa mostra redu��o expressiva no contingente de desocupados, mas tamb�m aumento na popula��o ocupada", explicou Azeredo.
Em novembro, houve redu��o de 106 mil pessoas no contingente de desocupados, enquanto o n�mero de ocupados aumentou em 98 mil trabalhadores. A tend�ncia � de que o movimento se repita em dezembro, m�s em que h� tradicionalmente abertura de mais vagas tempor�rias e menos dias �teis para que os desocupados procurem emprego.
Embora os n�meros ainda estejam favor�veis, se a atividade econ�mica estivesse mais aquecida, o mercado poderia ter gerado mais empregos, al�m do movimento sazonal. "N�o posso afirmar que um menor ritmo na economia possa estar se refletindo no mercado de trabalho agora. H� redu��o na desocupa��o, h� aumento, ainda que t�mido, do contingente de ocupados. Talvez, se a economia estivesse num cen�rio mais aquecido, a resposta do mercado de trabalho teria sido mais forte, ou seja, a ocupa��o teria crescido mais, a desocupa��o teria se reduzido mais fortemente e consequentemente, voc� teria uma taxa (de desemprego) at� menor. Mas a gente n�o pode afirmar", disse ele.
Em novembro, o n�vel de ocupa��o no Pa�s foi recorde, 55,3%, ap�s ter ficado em 55,0% em outubro. O montante de pessoas ocupadas tamb�m foi o maior j� registrado: 23,5 milh�es.