As vendas online registraram crescimento nominal de 18% no per�odo do Natal em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, de acordo com a e-bit, empresa especializada em informa��es do com�rcio eletr�nico em parceria com o Buscap�. O desempenho ficou abaixo do esperado pela entidade, que projetava alta de 25%.
Entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o faturamento do e-commerce chegou a R$ 3,06 bilh�es e o t�quete m�dio ficou em R$ 359,00. O n�mero de pedidos chegou a 8,5 milh�es.
Em nota, a e-bit avalia que alguns fatores, como a intensa atividade promocional que antecedeu o Natal e tamb�m o alto n�vel de endividamento, acabaram prejudicando o varejo online brasileiro no per�odo. "O Black Friday, no dia 23 de novembro, por exemplo, teve um pico t�o alto de crescimento (143%) que acabou gerando um per�odo de maior marasmo no e-commerce no Natal", destaca a e-bit em nota � imprensa.
A categoria mais vendida foi "Moda e Acess�rios" com 12% do volume de pedidos. Em segundo lugar ficou "Eletrodom�sticos" com 11%, seguida por "Sa�de, Beleza e Medicamentos" com 10%, "Inform�tica" com 9% e "Casa e Decora��o" com 8%. A categoria Moda e Acess�rios assumiu pela primeira vez a lideran�a nas vendas natalinas.
De acordo com a Navegg, (www.navegg.com.br), refer�ncia latino-americana em dados de audi�ncia online, nos �ltimos 30 dias 18,93 milh�es de internautas brasileiros utilizaram a internet para buscar produtos. Desse total, 7,95 milh�es pertencem � chamada nova classe m�dia, o que corresponde a 42%.
Embora produtos da categoria "Moda & Acess�rios" tenham sido os mais vendidos no e-commerce em geral, o levantamento da Navegg aponta que os produtos mais pesquisados por esse p�blico no per�odo de Natal foram os smartphones. Tamb�m entram nessa lista os televisores, maquiagens e cosm�ticos e eletrodom�sticos como aparelhos de ar condicionado, ventiladores e purificadores de �gua.
"No Natal, as pessoas compram para presentear. A pesquisa por produtos de maior valor agregado como smartphones � grande, mas na hora da compra os consumidores acabam optando por itens mais em conta, como vestu�rio", explica Adriano Brand�o, diretor de marketing da Navegg.
Atrasos
J� os atrasos nas compras online tiveram uma piora no seu �ndice com rela��o aos consumidores que ainda aguardam a entrega dos produtos. No ano passado, 13% dos pedidos n�o foram entregues no prazo. Em 2012, esse n�mero subiu para 18,37%, apesar dos investimentos realizados pelos varejistas e empresas de log�stica respons�veis pelas entregas.