Os pre�os do a��car e do caf� registraram fortes baixas em 2012, de 15% e 35% respectivamente, enquanto que o cacau subiu 5% depois da queda de 2011.
CACAU
Ap�s uma forte queda de 30% em 2011, os pre�os do cacau se recuperaram levemente em 2012, em um mercado pendente da produ��o na Costa de Marfim, maior exportador mundial.
Um forte vento muito seco, proveniente do Saara, afetou gravemente as planta��es do pa�s em janeiro e fevereiro, seguido de uma seca desfavor�vel aos cultivos, o que despertou as d�vidas sobre a colheita e alimentou um salto de mais de 25% nos pre�os entre janeiro e setembro em Londres como em Nova York.
Em seguida, respondendo a uma oferta considerada novamente como suficiente, os pre�os ca�ram entre o princ�pio de setembro e o final de dezembro, acentuando suas perdas at� a �ltima semana do ano. Na quinta-feira, os pre�os ca�ram a 1.439 libras a tonelada em Londres, seu n�vel mais baixo em oito meses, e a 2.250 d�lares em Nova York, seu pre�o mais baixo desde julho.
Contudo, os pre�os poder�o ser refor�ados em 2013, segundo os especialistas.
No LIFFE de Londres, a tonelada de cacau para entrega em mar�o valia 1.445 libras esterlinas na sexta-feira �s 12H00 GMT (10H00 de Bras�lia), contra 1.471 libras na sexta-feira anterior �s 16H00 (14H00 de Bras�lia). Em um ano, o pre�o do cacau subiu 5%.
No NYBoT-ICE norte-americano, o contrato para entrega em mar�o valia 2.262 d�lares a tonelada, contra 2.325 d�lares uma semana antes. Em 2012, o ganho foi de um pouco mais de 7%.
CAF�
Os pre�os dos contratos futuros de caf� tiveram diferentes orienta��es em 2012: enquanto que o robusta flutuou em uma estreita margem, ganhando 6% em doze meses, o ar�bica perdeu 35% em um ano, caindo em meados de dezembro a 135 centavos a libra, seu n�vel mais baixo desde junho de 2010.
Os pre�os ca�ram pela abundante oferta sul-americana com uma maior produ��o na Col�mbia e principalmente por uma colheita recorde no Brasil, maior produtor mundial, que iniciou em mar�o um ano "pr�spero" em seu ciclo bienal de produ��o cafeeira.
Na LIFFE de Londres, o pre�o da tonelada de robusta para entrega em mar�o valia 1,907 mil d�lares �s 12H00 GMT (10H00 de Bras�lia), contra 1,881 mil d�lares na sexta-feira passada �s 16H00 GMT (14H00 de Bras�lia).
No NYBoT-ICE de Nova York, a libra do ar�bica para entrega em mar�o valia 145,85 centavos de d�lar, contra 144,05 centavos sete dias antes.
A��CAR
Com a exce��o de um sobresalto durante o ver�o, os pre�os do a��car registraram uma queda quase cont�nua desde mar�o, perdendo no ano 15% em Londres e em Nova York.
Em meados de dezembro, recuaram a 495 d�lares a tonelada em Londres e a 18,31 centavos a libra em Nova York, seu n�vel mais baixo desde o ver�o de 2010.
O mercado continua influenciado pela boa colheita 2012-2013 no Brasil, maior produtor mundial, que poderia alcan�ar um n�vel recorde.
Frente a esta oferta abundante, "as reservas de a��car do planeta aumentaram em 7,6 milh�es de toneladas em 2012, atirando para baixo os pre�os", disse Colin Fenton, da JP Morgan.
Na LIFFE de Londres, a tonelada de a��car branco para entrega em mar�o valia 522 d�lares na sexta-feira �s 12H00 GMT (10H00 de Bras�lia), contra 516,20 d�lares na sexta-feira anterior �s 16H00 GMT (14H00 de Bras�lia).
No NYBoT-ICE de Nova York, a libra de a��car bruto para entrega em mar�o valia 19,45 centavos, contra 19,16 centavos sete dias antes.