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Estado de Minas

Constru��o civil sustenta a retomada da siderurgia

Ventos melhores sopram a favor do setor por causa do aumento da demanda para as obras da Copa. Usiminas ser� beneficiada


postado em 29/12/2012 00:12 / atualizado em 29/12/2012 07:24

Do ditado portugu�s que anuncia a bonan�a depois da tempestade, a ind�stria sider�rgica brasileira poder� se aproveitar pelo menos em parte do bom press�gio em 2013, mas sem que se livre de dos rumos ainda incertos da crise internacional. No mercado dom�stico � que o prov�rbio cai como uma luva, na vis�o de analistas do setor, amparada na expans�o do consumo de a�o puxada pelas obras de infraestrutura e da constru��o civil . Entre as principais empresas do setor, no cen�rio tra�ado para o ano novo a Usiminas sai do preju�zo e come�a a colher resultados do programa de reestrutura��o interna conduzido na companhia pelo grupo �talo-argentino Techint.

As margens de rentabilidade, por sua vez, v�o continuar apertadas, destaca Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora. “O cen�rio continua desafiador, por mais que a crise na Europa tenha perdido for�a, mas os resultados da Usiminas e da CSN (Companhia Sider�rgica Nacional) tendem a melhorar”, afirma. As duas companhias, assim como o grupo sider�rgico Gerdau, de Porto Alegre, que tem pela frente uma esp�cie de c�u de brigadeiro por ser um grande fornecedor de a�os longos (para a constru��o), v�o se beneficiar do crescimento da demanda por a�o nos projetos de infraestrutura, tanto para preparar o Brasil para os eventos da Copa das Confedera��es e da Copa do Mundo quanto para revigorar portos e ferrovias.

A dificuldade que persiste � a restri��o para recomposi��o de pre�os, avalia Rafael Weber, analista de minera��o e siderurgia da Gera��o Futuro. Ele prev� corre��o m�xima de pre�os em torno dos 3%, em m�dia. “H� alguma melhora na expectativa da demanda de a�o n�o s� nos projetos de infraestrutura como tamb�m na ind�stria, que pode apresentar n�meros melhores depois do fraco PIB (Produto Interno Bruto) de 2012 e isso movimenta a cadeia da siderurgia”, afirma. Os analistas financeiros reduziram � casa de 1% as estimativas de crescimento da economia brasileira, medido pelo PIB, neste ano.

ALAVANCAS A desonera��o da folha de sal�rios da ind�stria, adotada pelo governo federal, e a redu��o do custo da energia a partir de janeiro tamb�m contribuir�o para a melhora dos resultados da siderurgia. A rea��o do consumo de a�o ser� comandada pela constru��o, avalia Felipe Queiroz, economista da consultoria Austin Rating. “A constru��o leva a um aumento da demanda na chamada ind�stria de base, do ferro, a�o, ligas, pl�stico e madeira. Empresas como a Usiminas sair�o favorecidas, mas no mercado externo a recupera��o � meio cambaleante”, diz.

A sider�rgica nascida em Ipatinga, no Vale do A�o mineiro, teve preju�zo de R$ 125 milh�es no terceiro trimestre, depois de registrar perdas de R$ 87 milh�es de janeiro a mar�o. A diretoria da companhia tem destacado iniciativas tomadas para redu��o dos custos de produ��o, do endividamento e da necessidade de capital de giro; controle r�gido do caixa e aumento da produtividade.

O presidente da companhia, Juli�n Eguren, tem dito que sabe dos desafios que a economia imp�e � empresa e ao setor. “Por�m, a Usiminas est� fazendo a sua parte, preparando-se para ser mais competitiva, desenvolvendo a melhoria do atendimento ao cliente e fortalecendo a efici�ncia industrial”, afirmou, recentemente. No Brasil, a produ��o de a�o bruto alcan�ou 32,1 milh�es de toneladas de janeiro a novembro, amargando uma queda de 1,4% frente ao mesmo per�odo do ano passado, segundo dados do Instituto A�o Brasil (IABr). Quando considerado s� o m�s passado, h� registro de aumento de 2,4% ante 2011.


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