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Estado de Minas

Projeto Fronteira pode ser expandido em 2013 para atuar em rodovias e �reas urbanas


postado em 30/12/2012 19:27

Rio de Janeiro – No in�cio do pr�ximo ano, a Confedera��o Nacional das Empresas de Seguros (CNseg) apresenta ao Minist�rio da Justi�a proposta para expans�o do Projeto Fronteira, criado em 2001 com o objetivo de controlar a movimenta��o de ve�culos nas �reas pr�ximas �s fronteiras, a fim de identificar carros roubados e furtados. O projeto resultou de parceria da CNseg com a Secretaria Nacional de Seguran�a P�blica (Senasp), Receita Federal, Pol�cia Federal e Pol�cia Rodovi�ria Federal.

O projeto repassa � pol�cia informa��es para permitir a apreens�o de ve�culos. “Com isso, voc� consegue apreender ve�culos que s�o produto de roubo e furto, [al�m de] armas e contrabando” disse o superintendente da Central de Servi�os e Prote��o ao Seguro da CNseg, Julio Avellar, em entrevista � Ag�ncia Brasil. Segundo ele, a atua��o dos �rg�os nas fronteiras ajuda a coibir as fraudes cometidas no ramo de seguro de autom�veis.

A ideia � ampliar o projeto, de modo que ele possa auxiliar no controle de ve�culos tamb�m nas estradas e nas �reas urbanas. A proposta j� est� em estudo e ser� encaminhada ao ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, visando � implementa��o no pr�ximo ano.

Avellar destacou que a amplia��o do conv�nio vai depender do Estado. A CNseg equipa os postos de controle, fornecendo c�meras e acesso aos bancos de dados. O investimento total vai depender do n�mero de postos a serem criados. Atualmente, a CNseg aplica no projeto cerca de R$ 6 milh�es por ano. O superintendente observou que esse volume de recursos pode dobrar e at� triplicar, dependendo do n�mero de postos que ser�o ativados pelo governo. Atualmente, existem nove postos montados nas fronteiras para controle da frota em circula��o.

“Quanto mais controlada for a frota, melhor para a sociedade, para o Estado e para a iniciativa privada. O roubo de ve�culos tem de ser olhado como um vetor para outros crimes, como o tr�fico de armas e de drogas”, disse Avellar. Para ele, quanto mais se controla a frota em circula��o, mas se combate o crime e a fraude.

De acordo com relat�rio da CNseg referente a 2011, o resultado geral consolidado, englobando todos os ramos de seguro pesquisados, mostra que os sinistros com suspeita de fraude alcan�aram R$ 1,86 bilh�o no per�odo, o que representa 7,2% do valor total dos sinistros (R$ 25,9 bilh�es). As fraudes comprovadas somaram R$ 338 milh�es ou o equivalente a 1,3% do valor total de sinistros. O maior volume de fraudes comprovadas foi encontrado no ramo de autom�veis, cujo valor atingiu R$ 194,3 milh�es.

Segundo Avellar, a fraude decorreu, de modo geral, de uma situa��o econ�mica e � uma pr�tica que est� ligada � educa��o e � cultura do povo. Ele garantiu, por�m, que � medida que a economia e o emprego melhoram, a sensa��o � de que a fraude tende a ser menor. O n�mero de comprova��es, por�m, vai ser maior, porque as seguradoras brasileiras est�o se aprimorando no combate e na investiga��o de fraudes, “sabendo focar e trabalhar melhor os casos”. Em 2013, as investiga��es sobre sinistros com suspeita de fraude dever�o incluir o ramo sa�de, cujos resultados ser�o divulgados no relat�rio da CNseg de 2014.

Julio Avellar informou que os ramos que apresentam maior volume de indeniza��es s�o, em geral, os que apresentam maior �ndice de fraudes: autom�veis, sa�de e vida. “S�o ramos mais importantes em termos de volume de pagamentos, do que transportes e inc�ndio, por exemplo”.
O mesmo ocorre em rela��o ao seguro obrigat�rio Dpvat (Seguro de Danos Pessoais Causados por Ve�culos Automotores de Vias Terrestres), “que vem de uma cultura contra o Estado, de m�s pr�ticas em hospitais, funer�rias, de despachantes que se imiscuem nesse mercado do seguro obrigat�rio, muitas vezes at� buscando procura��o de v�timas e benefici�rios. � um ramo que exige uma aten��o muito grande, at� porque � um seguro de cunho social”. Em 2011, as fraudes comprovadas na �rea do Dpvat alcan�aram R$ 16,9 milh�es, 0,6% do total de sinistros.

Avellar disse que as a��es de combate � fraude na �rea do seguro s�o permanentes. Al�m do cruzamento de informa��es entre as companhias e bancos de dados de outras institui��es, a CNseg estimula a participa��o da sociedade, fazendo den�ncias por telefone.


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