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Estado de Minas

Principais bolsas europeias fecham primeira sess�o de 2013 com fortes altas


postado em 02/01/2013 17:52 / atualizado em 02/01/2013 19:04

As principais bolsas europeias fecharam a primeira sess�o de 2013, registrando fortes altas de mais de 2%, estimuladas pelo acordo de �ltimo minuto nos Estados Unidos que evitou o "abismo fiscal".

Londres fechou em alta de 2,20% e o �ndice FTSE-100 dos principais valores atingiu 6.027,37 pontos, acima dos 6.000 pontos, o que n�o acontecia desde 8 de julho de 2011.

Paris ganhou 2,55% e Frankfurt, que atingiu seus n�veis mais altos em cinco anos, fechou ganhando 2,19%.

As bolsas de Mil�o e Madri dispararam, encerrando suas opera��es com altas de 3,81% e 3,43% respectivamente. Lisboa fechou com alta de 2,78%.

Na �sia, a Bolsa de Hong Kong terminou sua primeira sess�o com ganhos de 2,89%.

"O al�vio � imenso ap�s o acordo alcan�ado entre os democratas e os republicanos, que permitiu evitar 'o abismo fiscal'", uma alta autom�tica dos impostos e uma redu��o dr�stica dos gastos p�blicos, ressalta Ishaq Siddiqi, analista da ETX Capital.

Os investidores comemoraram a ado��o na ter�a-feira pelo Congresso americano de uma lei que evita os Estados Unidos a cair numa s�rie de medidas de austeridade, o que constitui uma vit�ria para Barack Obama sobre os republicanos.

O texto aprovado prev� um aumento dos impostos para os mais ricos (passar� de 35 para 39,6% sobre as rendas superiores a 450.000 d�lares anuais), mas deixa interroga��es sobre os cortes de gastos p�blicos de cerca de 109 bilh�es de d�lares, particularmente na defesa, uma decis�o adiada por dois meses.

Os pol�ticos americanos esperaram at� o �ltimo minuto para evitar o "abismo fiscal", que sem um acordo entraria em vigor imediatamente. Este prazo preocupou os investidores nas �ltimas semanas, apesar de todos apostarem no acordo.

Para Jean-Louis Mourier, economista da Aurel BCG, o acordo "continua incompleto e pode existir algum nervosismo entre os investidores quando as negocia��es forem retomadas sobre o teto da d�vida e a redu��o de impostos".

"Mas os investidores comemoram especialmente o compromisso dos dois principais partidos pol�ticos dos Estados Unidos. � muito reconfortante para os mercados", disse Mourier.

Como prova, o conjunto de ativos financeiros considerados de risco lucraram com este acordo fiscal.

Por volta das 17h00 GMT (15h00 no hor�rio de Bras�lia), o euro era negociado a 1,3199 d�lares contra 1,3193 d�lares na segunda-feira �s 22h00 GMT, enquanto as taxas de juro da Espanha e It�lia distenderam-se no mercado secund�rio de d�vida, onde s�o trocadas os documentos emitidos pelos Estados.

O �ndice de volatilidade Eurostoxx (V2X), que mede a avers�o ao risco, caiu quase 4%.

Este compromisso para evitar o "abismo fiscal" se inscreve em um contexto j� favor�vel aos investidores.

Os n�meros confirmam "uma estabiliza��o da taxa de crescimento da China e de pa�ses emergentes", ressaltam os estrategistas do Cr�dit Mutuel-CIC.

A expans�o da atividade manufatureira na China continuou no mesmo ritmo em dezembro. Especialistas esperam que isso acelere o crescimento econ�mico do pa�s no quarto trimestre, depois de sete trimestres de desacelera��o.

Contudo, "o acordo sobre o abismo fiscal aprovado por ambas as c�maras do Congresso para evitar a maioria dos aumentos de impostos previstos, � melhor do que nada, mas n�o inclui uma cl�usula de aumento para o teto da d�vida e dos cortes previstos nos gastos p�blicos", considera a Capital Economics.

In�meras quest�es permanecem suspensas, para o novo prazo de dois meses para os cortes de gastos p�blicos, o que augura uma nova batalha de curto prazo entre a Casa Branca e os conservadores.


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