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Estado de Minas

Cenibra reestrutura a �rea de florestas

Empresa vai incorporar 3 mil trabalhadores terceirizados e substituir outros 2 mil por maquin�rio para a colheita


postado em 05/01/2013 06:00 / atualizado em 05/01/2013 07:03



Atr�s de ganhos de produtividade e de redu��o de custos operacionais, a Cenibra, exportadora mineira de celulose branqueada de eucalipto, iniciou um programa de reestrutura��o na �rea florestal que levar� � contrata��o para o quadro pr�prio da companhia de cerca de 3 mil trabalhadores hoje vinculados � prestadoras de servi�os de colheita, plantio e cultivo de eucalipto. Outras 2 mil pessoas ser�o dispensadas com a troca do servi�o terceirizado da colheita manual que usa a motoserra por maquin�rio. Os equipamentos, adaptados ao corte nas �reas com declive, come�aram a chegar � f�brica de Belo Oriente, no Vale do Rio Doce.

O presidente da Cenibra, Paulo Eduardo Rocha Brant, afirmou ontem que a empresa est� conduzindo um programa adicional de qualifica��o profissional dos trabalhadores dispensados e negocia parcerias para que eles sejam aproveitados em outras atividades econ�micas em 54 munic�pios da regi�o. Para alimentar a planta industrial, s�o colhidas e plantados todo dia 50 mil p�s de eucalipto. A reestrutura��o � questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores na ind�stria da Extra��o Vegetal, Carvoejamento, Reflorestamento e Similares de Minas Gerais e a federa��o da categoria (Ftiemg), que pedem a incorpora��o de todos os trabalhadores terceirizados pela Cenibra.

Tema de discuss�o antiga no Minist�rio P�blico do Trabalho e no pr�prio Tribunal Superior do Trabalho (TST), a terceiriza��o de atividade-fim j� teve condena��o em pareceres da Justi�a. Como outras empresas, a Cenibra contesta a��o civil p�blica com esse teor. O presidente da federa��o e sindicato dos trabalhadores (Ftiemg e Sindex), Jos� Maria Soares, pediu audi�ncia no Minist�rio do Trabalho e Emprego para discutir as demiss�es previstas pela Cenibra e recorreu ao Minist�rio P�blico do Trabalho. “A terceiriza��o foi considerada ilegal e n�o temos garantias das contrata��es dos trabalhadores”, disse o sindicalista.

Segundo Paulo Brant, a reestrutura��o na �rea florestal envolvendo a mecaniza��o da colheita e a chamada primariza��o (a desterceiriza��o) de parte da m�o de obra mais qualificada � vital para que a Cenibra melhore os indicadores de produtividade e efici�ncia de gest�o de custos. “A meta � que a Cenibra seja a empresa com menor custo de produ��o no pa�s, garantindo boa posi��o no ranking mundial. H� ganhos ambientais e sociais da reestrutura��o, que, se tiver sucesso, torna vi�vel o projeto de uma nova f�brica (a companhia anunciou h� cerca de um ano ter retomado estudos para a duplica��o da f�brica)”, afirma.

 A procuradora do Trabalho em Minas Adriana Augusta de Moura Souza fez uma proposta de concilia��o, em audi�ncia realizada em outubro do ano passado, para que a multa j� imposta em primeira inst�ncia � Cenibra, por dano moral coletivo, seja revertida para minimizar o impacto das dispensas. De acordo com o presidente da companhia, os contratos com os prestadores de servi�os ser�o rescindidos paulatinamente e de forma negociada. Nas atividades de silvicultura, s�o em torno de 2,5 mil terceirizados que passar�o ao quadro de pessoal da Cenibra. A mudan�a na colheita deve se estender at� o meio do ano, quando ser� a vez da incorpora��o dos trabalhadores da silvicultura. Nas estimativas da Cenibra, o custo com a madeira, que representa dois ter�os da produ��o da celulose, cair� de 8% a 10%.


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