Petrobras se prepara para projetos mais ousados depois de ser considerada a maior financiadora de cultura

A Petrobras foi considerada a maior financiadora da cultura no pa�s em 2011, com desembolsos de R$ 172 milh�es, segundo o sistema de acompanhamento do Minist�rio da Cultura. No ano anterior, esses investimentos chegaram a R$ 136 milh�es. No esporte, foram investidos R$ 54 milh�es em 2010 e R$ 57 milh�es no ano seguinte, valores que devem aumentar com o aporte de R$ 30 milh�es para projetos de educa��o esportiva nos pr�ximos dois anos.

A empresa “norteia sua pol�tica de patroc�nios valorizando a cultura brasileira, buscando alcance social e articulada com as pol�ticas p�blicas para o setor”. S�o beneficiadas as �reas de artes c�nicas, cinema, artes visuais, festivais, literatura, recupera��o e digitaliza��o de acervos e patrim�nio imaterial.

Na �rea de esportes, a Petrobras tem tr�s programas: Esporte & Cidadania, alinhado � Pol�tica Nacional do Esporte; Esporte Motor; e Esporte de Rendimento, no qual patrocina as s�ries A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol e a Copa do Brasil, as maiores competi��es nacionais da modalidade.

Procurada pela reportagem, a empresa informou, por meio de sua assessoria, que “atua de forma articulada com as pol�ticas p�blicas de cultura e esporte”, patrocinando prioritariamente projetos culturais aprovados pelas leis federais de incentivo � cultura e tem parceria com o Minist�rio da Cultura no programa A��o Extraordin�ria Petrobras.

O Programa Petrobras Esporte & Cidadania foi criado em 2010. “Durante a elabora��o do programa, representantes das confedera��es e institui��es esportivas, atletas e jornalistas esportivos tamb�m foram ouvidos”, disse a empresa. Segundo a petrol�fera, a destina��o desses recursos � acompanhada com relat�rios de retorno de visibilidade de marca e de m�dia espont�nea e tamb�m por meio de pesquisas qualitativas.

Na �rea esportiva, a estatal apoia as modalidades de boxe, esgrima, remo, taekwondo, levantamento de peso e jud�. At� 2016, a empresa planeja apoiar as �reas de esporte educacional, esporte de participa��o e mem�ria do esporte.

Para o professor da Faculdade de Administra��o e Finan�as da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Manoel Marcondes Neto, o investimento das estatais “acaba sendo complementar", mas, salvo no caso de fundos, tende a ser pontual.