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Estado de Minas

Venda de seguros residenciais cresce durante o ver�o

Demanda aumenta diante dos riscos de arrombamentos e problemas causados pelos temporais


postado em 06/01/2013 00:12 / atualizado em 06/01/2013 07:53

Alber Morais procurou e encontrou mais segurança ao assinar o contrato(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Alber Morais procurou e encontrou mais seguran�a ao assinar o contrato (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A virada do ano n�o � apenas sin�nimo de f�rias prolongadas. Para as seguradoras, o per�odo tem sempre aumento expressivo nas vendas de ap�lices residenciais. O crescimento da demanda ocorre, principalmente, por dois motivos: o receio de moradores em encontrar a casa arrombada por marginais na volta das f�rias e o temor de que as tradicionais pancadas de chuvas nessa �poca do ano alaguem o im�vel ou queimem aparelhos eletroeletr�nicos. Para se ter ideia, neste �ltimo quesito, o Brasil � o 13º pa�s mais vulner�vel em rela��o a enchentes, al�m de ser o 18º a acumular preju�zos econ�micos em raz�o de chuvas – o ranking foi elaborado pela Preventionweb.

A expectativa de algumas empresas do ramo � a de que o volume de neg�cios cres�a pelo menos dois d�gitos nesse per�odo, na compara��o com a m�dia mensal do ano. “Historicamente, h� um maior n�mero de casas vazias em dezembro e em janeiro. Os ladr�es aproveitam para roubar m�veis, eletroeletr�nicos e todos os tipos de objetos de valor. Al�m disso, as chuvas e temporais trazem sobrecargas el�tricas, queimando geladeiras, televisores ou qualquer eletrodom�stico ligado � rede el�trica”, alerta Alexandre Mucida, diretor da Intermezzo Seguros, cujo faturamento (pr�mios diretos) no primeiro semestre de 2012 somou R$ 801,8 milh�es.

O valor � 14,1% maior que os R$ 702,7 milh�es registrados em igual intervalo de 2011. O executivo estima que, entre dezembro de 2012 e este m�s, o volume de vendas da Intermezzo aumente 16% em rela��o � m�dia mensal do ano. Na Chubb Seguros, voltada para o p�blico de alta renda, a expectativa tamb�m � otimista, embora a empresa prefira manter o percentual de estimativa em sigilo. Os seguros residenciais tamb�m ajudar� a Argo, que come�ou a atuar no pa�s em 2011, a alcan�ar, no ano passado, R$ 90 milh�es em pr�mios emitidos.

Outro indicador importante para medir o desempenho do mercado de seguro residencial � a chamada sinistralidade, �ndice que mede a rela��o entre sinistros retidos e pr�mios ganhos. Tal percentual caiu de 28,5% para 26,2% entre os seis primeiros meses de 2011 e 2012. No mesmo intervalo, o �ndice de despesas de comercializa��o (custos de comercializa��o frente aos pr�mios ganhos) reduziu de 33,5% para 33,2%. J� a margem bruta (pr�mios ganhos menos sinistros retidos e despesas comerciais) subiu de 38% para 40,5%, o que revela rentabilidade para as seguradoras.

TRANQUILIDADE O corretor imobili�rio Alber Morais, de 40 anos, � cliente de uma seguradora que atua na capital mineira desde 2010. Ele n�o precisou recorrer ao servi�o da contratada, mas garante que se sente tranquilo em saber que seu im�vel est� protegido, pelo menos financeiramente, de uma poss�vel a��o de marginais ou de problemas gerados por pancadas de chuvas. “Busco maior seguran�a com o contrato. Veja: desembolso R$ 330 (por ano) e tenho uma cobertura de R$ 600 mil para o im�vel. No caso de pane el�trica ou roubo de objetos, o valor � de R$ 20 mil.”
Mas n�o � s� o ramo seguro residencial que rende bons lucros �s empresas do setor. O seguro de fretes e o de ve�culos tamb�m est�o em alta em raz�o do aumento do poder aquisitivo no pa�s.


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