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Estado de Minas

Pre�o dos alimentos deve desacelerar em janeiro, diz FGV


postado em 09/01/2013 13:58

O grupo Alimenta��o, que determinou a infla��o em 2012, iniciou o ano direcionando o processo de desacelera��o dos indicadores de pre�os. A primeira pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) de 2013 apontou uma perda de ritmo da infla��o, que passou de 0,50% em dezembro para 0,41% em janeiro. "Essa desacelera��o d� a entender que os pre�os n�o est�o com o f�lego todo", destacou o coordenador de �ndices do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salom�o Quadros.

Na primeira pr�via do IGP-M, os pre�os das mat�rias-primas ca�ram 0,18%, ap�s avan�arem 0,79% no m�s anterior. S�o muitos os exemplos de desacelera��o entre os agropecu�rios. A infla��o da soja passou de -1,77% na primeira pr�via de dezembro para -2 89% na primeira pr�via de janeiro. O milho passou de 4,97% para -0,57%, o que teve efeito tamb�m sobre as aves (de 5,40% para 2 55%). A varia��o de pre�os dos bovinos passou de 0,38% para -1 76%. E o arroz passou de -0,06% para -3,38%.


Em trajet�ria oposta, o trigo apareceu como uma press�o sobre o indicador, com infla��o de 7,03% ante 1,45% em dezembro. O problema n�o � o impacto direto do trigo na infla��o, porque o produto tem pouco peso na composi��o do IGP-M, mas o que esse resultado antecipa de poss�vel aumento de pre�os de derivados, como do p�o franc�s, macarr�o e farinha de trigo. "O trigo � um contraexemplo. Esse n�o � o perfil do grupo alimenta��o. O que se espera � que para a alimenta��o o comportamento seja mais suave em janeiro e fevereiro", destacou Quadros.

No atacado, a recupera��o da economia j� come�a a contribuir para que o �ndice avance. Entre os bens intermedi�rios (de 0,24% para 0,58%), o destaque foi o grupo de ferro-gusa e ferro-ligas (de -2,09% para 8,55%). "Toda essa cadeia de metais passa por uma fase de recupera��o diante das perspectivas de retomada da China e da pr�pria ind�stria brasileira. Este segmento foi muito mal em 2012. Agora isso deve ser uma tentativa de recupera��o de terreno", afirmou o economista, complementando que a perspectiva � de recupera��o dos pre�os das commodities, � medida que a economia mundial voltar a crescer.


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