A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, garantiu nesta quarta-feira que n�o faltar� g�s no Brasil. "N�o h� a menor condi��o de falta de g�s no Brasil", disse. Gra�a reconheceu que a Petrobras interrompeu o fornecimento de g�s a um cliente do Esp�rito Santo, mas explicou que a companhia substituiu o fornecimento por �leo diesel. A presidente lembrou que a companhia tem essa flexibilidade no fornecimento em alguns contratos, e avalia quando fazer a troca.
Gra�a disse que a Petrobras tem 90% de contratos firmes inflex�veis (volume de 49 milh�es de m3/dia), 4% de contratos firmes flex�veis e 6% de contratos firmes ininterruptos. "Temos flexibilidades internas, temos como substituir dentro das refinarias", exemplificou.
De acordo com ela, seria interessante se houvesse mais previsibilidade. "Se houvesse mais previsibilidade, de 30 dias, 60 dias, j� faria diferen�a no nosso resultado. Ainda assim, a Petrobras n�o est� fazendo m�gica, est� cumprindo um planejamento".
Pr�-Sal
Gra�a Foster disse tamb�m que at� 2020 "n�o haver� aumento relevante de produ��o" de g�s vindo do pr�-sal.
De acordo com ela, a flexibilidade da Petrobras no mercado de g�s vem do g�s natural liquefeito (GNL). Ou seja, a companhia poderia utilizar o GNL para ampliar a oferta de g�s no mercado interno em momentos de pico de demanda. Gra�a disse que isso � consequ�ncia do modelo energ�tico adotado no Pa�s. "A sociedade precisa compreender que essa � uma caracter�stica intr�nseca deste modelo", disse. "Improviso n�o funciona". Segundo Gra�a, o "mercado t�rmico tem em seu DNA a volatilidade".